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Necessárias medidas para combater o abandono do ensino superior

Em média, na Europa, um em cada três estudantes que entram no ensino superior não o termina. Em cerca de metade dos países europeus, Portugal incluído, as estratégias de incentivo à conclusão dos cursos desenvolvidas pelas universidades e institutos politécnicos não são apoiadas financeiramente, afirma um estudo divuldado pela Eurydice, a rede europeia de informação sobre educação.

O relatório Modernização do Ensino Superior na Euroupa: acesso, retenção e empregabilidade defende que “há poucos exemplos de países com estratégias claras e objectivas quantificáveis para atacar o problema”.

Este brutal nível de abandono do ensino superior, que chega a ser inaceitável em alguns dos casos, é confirmado pelos dados divulgadas pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciências do Ministério da Educação e Ciência. Dos alunos matriculados pela primeira vez numa licenciatura, em 2011, verificou-se que 11,8% abandonaram o ensino universitário público em 2012. Nos institutos politécnicos, as estatíticas apontaram para 12,6% de abandono.

Os sistemas de acesso ao ensino superior deviam ser mais diversificados para permitir o aumento do número de estudantes nos cursos superiores, recomenda a Eurydice. Portugal é destacado pela positiva pois isto já acontece no nosso país (acesso específico para maiores de 23 anos). Seria “razoável esperar que os governos nacionais recompensassem as instituições de ensino superior que conseguissem recrutar e manter os estudantes sub-representados”, nota a Eurydice. Mas este procedimento apenas se verifica  na Irlanda e no Reino Unido.

 

 

AUTORIA

A Inês vem da bela aldeia de Vale do Paraíso. Anda a tentar descobrir o seu caminho dentro do Jornalismo, por isso é comum encontrá-la a saltar de núcleo em núcleo. Já ganhou alguns prémios literários no seu concelho, mas desde que entrou na ESCS quase não tem lido ou 'escrevido'. O seu recorde pessoal é ler um livro de 700 páginas em dois dias (não, ela não dorme). O seu local preferido é o -1, onde costuma sofrer de "facejacking" na mão dos seus "amigos". Talvez, um dia, se lembre de não emprestar tanto o computador.