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Espanha dissolve o Parlamento e convoca novas eleições

Felipe VI decretou a dissolução do Parlamento espanhol esta terça-feira. O Rei não fez qualquer proposta para formar Governo, forçando eleições antecipadas. O decreto publicado no Boletim Oficial do Estado chama os cidadãos espanhóis às urnas a 10 de novembro.

O Parlamento espanhol foi oficialmente dissolvido esta terça-feira. O prazo para formar Governo já expirou, e o Rei também não propôs qualquer candidato para tal. Felipe VI obriga assim o país a ir a eleições novamente. O período de campanha eleitoral será na primeira semana de novembro, de dia 1 a dia 8, e as eleições serão a 10 de novembro.

Pedro Sánchez, do PSOE, partido vencedor nas eleições em abril sem maioria absoluta, afirmou, na semana passada, ter feito de tudo para garantir um governo. “Tentei tudo, mas não me deixaram”, disse o líder do PSOE. Acrescentou também que não havia “bases suficientes para pôr em marcha uma investidura que vai falhar”.

Segundo a Constituição espanhola, o Rei pode dissolver o Parlamento e convocar eleições se dois meses após a primeira investidura nenhum candidato for empossado. A primeira investidura, ato de dar posse de cargo, foi a 23 de julho – sem sucesso. O prazo para novas propostas de Governo era 23 de setembro, mas não houve negociações até ao fim do prazo.

As últimas eleições em Espanha foram em abril e resultaram na vitória do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) sem maioria absoluta. Este resultado obrigava o partido a formar uma coligação para poder governar, o que não aconteceu. As eleições de novembro serão as quartas em Espanha num período de quatro anos.

Revisto por Mariana Coelho