Grace and Frankie: O poder da mudança
Protagonizada por Jane Fonda e Lily Tomlin, Grace and Frankie é uma série de comédia original da Netflix. Estreou em maio de 2015, tendo a quinta temporada estreado a 18 de janeiro deste ano. A estreia da sexta temporada está prevista para 2020.
A série recebeu inúmeras críticas positivas devido ao elenco, mas também por se afirmar como uma nova forma de olhar a vida, dando ênfase às experiências de vida de pessoas da terceira idade.
A história é simples: duas mulheres que nunca se deram bem são agora obrigadas a morar juntas depois de os seus maridos confessarem que são ambos homossexuais.
Grace (interpretada por Jane Fonda) é ex-CEO de uma grande empresa de cosméticos, mas devido à idade decidiu aposentar-se e passar o testemunho à sua filha mais velha. Para além disso, é casada com Robert (Martin Sheen), com quem mantém um casamento de fachada – útil apenas para manter as aparências. Já Frankie (interpretada por Lily Tomlin) é completamente o oposto. É uma professora de pintura hippie, casada com Sol (Sam Waterston) e vive com base nas energias e com pavor de tremores de terra. Como boa pessoa que é, a partir do primeiro momento, decide criar uma grande amizade com Grace e fazer desta uma melhor pessoa.
Tudo parecia correr bem até Robert e Sol decidirem convocar um jantar para anunciar que são ambos homossexuais. Mas as novidades não ficam por aqui: confessaram ainda que mantêm uma relação extraconjugal um com o outro há 20 anos – decidiram finalmente assumi-la e querem casar um com o outro.
Sem alternativa, ambas decidem mudar-se para uma casa de praia que tinha sido comprada no ano anterior pelos dois casais. Agora vão ser obrigadas a conviver. A partir desse momento, têm de criar novas rotinas, mudar hábitos antigos e aprender a lidar com os seus problemas em conjunto.
A série é brilhante. Com pequenas inspirações retiradas da série Modern Family, transmite a mensagem de que o amor nunca envelhece, mas também a de que nunca é tarde demais para se tentar algo novo. Sinceridade é tudo.
Revisto por Maria Constança Castanheira