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Mais Do Que Música – escstunis: porque a música é feita de progresso e desenvolvimento

Na escstunis há sete anos, Samuel Meneses refletiu acerca dos 23 anos feitos pela tuna da Escola Superior de Comunicação Social com a tua Magazine. Queres embarcar nesta viagem connosco?

A escstunis foi fundada em 1994, tendo o propósito de dar à instituição “mais vida académica e mais espírito de praxe”, referiu Samuel, que acrescentou ainda que já passaram pelo palco mais de 300 elementos. O magíster da tuna acredita que o número tem tendência para aumentar, sendo que tem crescido desde que ingressou naquele que é conhecido por ser, acima de tudo, um grupo de amigos – “quando entrei, éramos cerca de 20 a atuar e hoje em dia somos entre 30 a 40 e outros tantos que ainda não atuam, os candidatos”, disse.

A organização de eventos é uma das coisas que ganhou uma dificuldade acrescida com o crescimento da escstunis, mas tal como Samuel revelou, a tuna tem sido constituída por mudanças constantes: “As músicas que têm vindo a surgir atualmente são mais complexas, mais completas – algumas mais bonitas, algumas mais mexidas”.

Contudo, foi mais além e explicou que “a nível de espetáculo da atuação em si, as coreografias também são muito diferentes”.

Apesar das mudanças serem visíveis, algumas músicas se mantiveram, como o hino da tuna (“Olh’á escstunis”) e a “Imperial” – canções originais e mantidas desde o início.

“Gostava de música e não tinha cá ninguém, vim dos Açores” – numa perspetiva mais pessoal, Samuel contou-nos que esta foi a razão principal pela qual ingressou na tuna. Além disso, reflete que “foi ótima para crescer enquanto pessoa e para fortalecer as amizades que tinha nas turmas e na praxe. Foi uma ótima forma de manter a música na minha vida e de aprender muitas coisas ao longo da estadia.”

“Acabamos por formar aqui uma família” – é assim que Samuel descreve a tuna após sete anos de academia, música, convívio e união.

E agora, o que se espera do futuro? “Espero que a nossa qualidade continue a melhorar. Espero que o espírito também seja algo cada vez mais forte e mais enriquecedor para as pessoas que aqui passaram”, conclui Samuel.