Måneskin: da Eurovisão para o Mundo
A banda italiana Måneskin tornou-se num verdadeiro fenómeno mundial em 2021, após ganharem o Festival da Eurovisão.
Formados em 2016, e depois de ficarem conhecidos por participarem no programa X Factor Itália de 2017, chamaram a atenção da Europa na Eurovisão, fosse por bons ou maus motivos.
A banda, constituída por Damiano David (voz), Victoria de Angelis (baixo), Thomas Raggi (guitarra) e Ethan Torchio (bateria), apresentou a música Zitti e Buoni, uma música rock sobre desobedecer em prol da autenticidade, que conquistou o coração de novos fãs, levando-os à vitória.
Contudo, não esqueçamos os falsos rumores lançados na final sobre o consumo de drogas em direto – facto que quase lhes custou a vitória, pois os responsáveis pela Eurovisão pediram que fizessem um despiste de drogas para saber se tinham ou não consumido.
Uma coisa é certa: desde maio de 2021 que nunca mais saíram das luzes da ribalta. Foram marcando presença em vários festivais, fazendo as suas tours com datas por todo o mundo. Agora, chegou a vez de Portugal. Os Måneskin atuam pela primeira vez em território nacional no dia 18 de julho de 2024, na 28.ª edição do festival Super Bock Super Rock, no Meco.
Se queres ficar a conhecer melhor as músicas da banda, apresentamos a sua discografia.
CHOSEN (2017)
Os Måneskin lançaram o seu primeiro EP em 2017, com as músicas originais Chosen (música que cantaram na audição do X Factor em 2017) e Recovery. Lançaram também neste EP as suas versões das músicas Somebody Told Me (The Killers), Vengo dalla Luna (Caparezza), Let’s Get It Started (The Black Eyes Peas) e Beggin’ (mais conhecida pela versão dos Madcon), que lhes valeu ainda mais reconhecimento após ser um sucesso no TikTok.
IL BALLO DELLA VITA (2018)
Em 2018 lançam o seu primeiro álbum de originais, Il Ballo della Vita. Aqui, não só encontramos músicas escritas em inglês como também em italiano, a sua língua materna. Tem músicas para dançar com os amigos que dão aquela sensação de festa nas ruas de Itália, como L’altra Dimensione e Morirò da Re, e outras mais melancólicas, com melodias distintas e letras profundas, como Torna a Casa e Le Parole Lontane.
TEATRO D’IRA – VOL. 1 (2021)
No seu segundo álbum de originais, os Måneskin decidem mudar um pouco o tom e mostrar o seu lado mais rock. Com apenas duas músicas em inglês (For Your Love e a icónica I Wanna be your Slave), fazem-se ouvir as guitarras mais pesadas de Raggi, não deixando as letras de histórias que se tornam bastante visuais na nossa imaginação, como Coraline e Vent’Anni.
RUSH (2023)
Neste álbum, e provavelmente pela maior exposição internacional, encontram-se mais músicas em inglês do que em italiano. A partir daqui, recuperam as suas origens mais pop, misturando-as com o rock do último álbum e criando, assim, músicas como Supermodel e Il Donno della Vita.
Fonte da capa: Tommaso Ottomano
Artigo revisto por Miguel Nascimento
AUTORIA
A Maria João tem 24 anos e é aluna de Mestrado em Jornalismo. Desde cedo manifestou amor às artes e à escrita, entrando assim para o Jornalismo Cultural. Sempre acompanhada de um livro, a pensar em frases icónicas de filmes e séries, ou a cantarolar uma música qualquer, encontrou na ESCS Magazine a oportunidade de escrever sobre os seus temas preferidos!