Mercado de Natal no Campo Pequeno
É verdade que nem sempre se acerta na escolha dos melhores dias para se fazer um evento. No entanto, o Mercado de Natal, que marcou presença no Campo Pequeno de 4 a 8 de Dezembro, acolheu consigo os dias mais soalheiros desta estação até agora.
Com início no Natal de 2010, o mercado tem tido o objectivo, além de dinamizar a arena do Campo Pequeno, de apoiar e divulgar a produção nacional. São cento e vinte bancas, seleccionadas entre cerca de três mil candidaturas, que têm como missão surpreender com o que Portugal tem de melhor para oferecer. Desde artesanato – muito e variado artesanato – a loiças, livros ou até mesmo vestuário, ainda existe espaço para as doçarias e tudo o que agrada ao típico e genuíno paladar português. Nesta secção, não só houve chocolates de todos os tipos, formas e feitios como também compotas biológicas, queijos e os tão estimados vinhos de castas portuguesas.
Um dos projectos mais apreciados – e ainda mais nesta época natalícia – foram as peças de Isabel Ribeiro. Com a preocupação ambiental em mente e reutilizando latas de conserva, a artesã criou a marca “Portugal Enlatado”. São criações originais e ecológicas decoradas com símbolos e tecidos portugueses que pretendem ser uma nova apresentação de presépios e do famoso Galo de Barcelos. As peças são o rosto da convicção da marca “Do lixo criamos luxos” e do quanto a reciclagem é cada vez mais valorizada não só em termos de desenvolvimento sustentável.
A entrada teve o preço de um euro, mas, numa compra de valor igual ou superior a oito euros, o valor é descontado. Não existe um número limite pré-estabelecido de entradas, mas de vez em quando, principalmente durante as tardes do fim-de-semana, foi necessário trancar as entradas para facilitar a gestão dos comerciantes e garantir comodidade a quem visita.
Foram quatro dias, desde as 11h da manhã às 21h de noite, de muita animação e exposições de fantásticos artesãos, produtores e artistas criativos portugueses.
AUTORIA
Estudante na Escola Superior de Comunicação Social, optou pela vertente Audiovisual e Multimédia. Porque comunicar não se rege apenas de meios, mas sim de paixões e sem querer colocar a escrita de lado, fundou "The Brunette Lingerie", um blog de convicção íntima e um pouco de senso (às vezes). Hoje, faz da escrita um desafio diário, mas acima disso fá-lo porque gosta e porque a vontade de se expressar não se esgota.