Artes Visuais e Performativas

Música que se vê e sente

Luzes, duplos, carros a arder e baterias flutuantes! Foi assim que no passado dia 17 de março, para quem teve o privilégio de assistir à atuação dos twenty one pilots, na Altice arena em lisboa, se desconstruiu o conceito de um concerto onde até o ilusionismo foi uma parte essencial do espetáculo.

Embora o concerto estivesse marcado para ter início às 20:30, contando com uma atuação inicial da banda convidada The regrettes, foi a partir da noite de dia 16 de março que grupos de fãs se começaram ansiosamente a juntar em redor da arena para a estreia da banda em Portugal, e quem lá esteve sabe que, apesar das horas de espera, a ânsia valeu a pena, e muito.

Fonte: Ricardo Pimenta

Tyler Joseph, o celebrado vocalista da banda, surpreendeu o público com truques de ilusionismo que deslumbraram à primeira vista e que, disfarçados por entre as músicas, jogos de luzes e até um duplo, transmitiram ao público uma sensação de euforia, com uma nova surpresa a cada música.

A intensidade do espetáculo não foi, contudo, marcada apenas pelas ilusões ou até pelas incríveis acrobacias, que variaram desde os mortais até à performance de Josh Dunn, que flutuou com uma bateria pelo público. Foi também toda a coordenação de luzes que marcou a intensidade de cada música, que tornou o concerto num espetáculo sensorial onde todos os elementos se alinhavam para transmitir exatamente aquilo que cada música estava destinada a entregar.

Foi a primeira vez que os twenty one pilots pisaram solo português. Com eles não trouxeram apenas a euforia dos fãs de todas as idades, mas também uma nova era no mundo do espetáculo, que veio reformar a ideia de que um concerto foi feito apenas para se ouvir.

Fonte: Ricardo Pimenta

Agora só nos resta esperar que a banda volte a Portugal, e que com eles tragam todo um novo espetáculo que de certo não se poderá perder.

Fotografia “thumbnail”: Fonte- Ricardo Pimenta

Revisto por Catarina Santos

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Se não estiver atrasada para algo, é possível que se tenha esquecido completamente. A luta por acabar o curso de Jornalismo está quase a chegar ao fim, contudo, ainda não decidiu qual das suas paixões seguir: A rádio ou a imprensa escrita. Por enquanto vai correndo de núcleo em núcleo! Porquê escolher só um?