Notre-Dame de Paris renasceu das cinzas e reabriu depois de cinco anos
A Catedral de Notre-Dame de Paris voltou a abrir ao público no dia 7 de dezembro, cinco anos depois do incêndio que devastou parte do monumento. Milhares de pessoas marcaram presença na cerimónia de reabertura.
Após o incêndio de 15 de abril de 2019 que atingiu a Catedral, não só os parisienses, mas pessoas do mundo inteiro esperaram ansiosamente pelo momento em que um dos símbolos mais emblemáticos da capital francesa e da Europa estivesse pronto para abrir as portas novamente. Ao fim de cinco anos e meio de reconstrução, esse momento foi finalmente possível.
O incêndio de 15 de abril de 2019 destruiu o telhado da Catedral de Notre-Dame de Paris e quase derrubou as torres sineiras.
Apesar da meteorologia desfavorável que afetou a organização, 1500 convidados e centenas de jornalistas de várias nacionalidades reuniram-se no interior da Catedral gótica do século XII para assistirem à cerimónia. Entre as milhares de pessoas que marcaram presença no evento, destacaram-se figuras como Volodymyr Zelensky, muito aplaudido pelos presentes na Catedral, Donald Trump e Príncipe William.
Durante alguns minutos, o som dos sinos fez-se ouvir dentro e fora da catedral, dando início à cerimónia “republicana”, como foi descrita pelo Presidente francês, Emmanuel Macron. Seguiu-se a exibição de um documentário sobre o incêndio nos ecrãs espalhados pelo edifício e um desfile de homenagem aos que participaram no restauro da Catedral. Um dos pontos altos da cerimónia foi precisamente o agradecimento aos polícias e bombeiros que ajudaram a salvar o monumento, que foram aplaudidos por longos minutos.
Antes de Macron subir ao palco para fazer um discurso de “gratidão à nação francesa” e aos que “salvaram e reconstruíram a catedral“, a fachada da igreja foi iluminada com a palavra “Obrigado” em diferentes idiomas, incluindo francês, português, inglês e italiano. Com esta reabertura, o Presidente francês, que, após o incêndio, lançou o desafio de uma restauração da Catedral em cinco anos, quis criar um “choque de esperança” num país mergulhado numa profunda crise política. “O choque da reabertura será tão forte como o choque do incêndio: será um choque de esperança”, afirmou Emmanuel Macron.
A Catedral de Notre-Dame foi iluminada com a palavra “Obrigado” em vários idiomas, durante a cerimónia de reabertura.
Mais de cinco anos depois, ainda não se sabe exatamente o que causou o incêndio devastador no monumento que, antes do ocorrido, era o mais visitado da Europa. As autoridades francesas afirmam que a causa poderá ter sido uma falha elétrica ou um cigarro aceso.
Fonte da Capa: The New York Times
Artigo revisto por Inês Gomes
AUTORIA
Quando era criança, a Letícia sonhava em ter uma profissão diferente todas as semanas. Quando chegou a altura de escolher o que estudar no ensino superior, o cenário não podia ser mais diferente porque parecia que nada lhe interessava. Por gostar muito de ler e escrever e por ter sempre muita curiosidade em procurar respostas para as suas perguntas, a licenciatura em Jornalismo na ESCS pareceu-lhe a melhor opção. Foi durante o curso que percebeu que a sua paixão era a mesma que, em tempos, também tinha sido a da sua mãe: o Jornalismo Desportivo. Antes de acabar a licenciatura e de se especializar na área do desporto, decidiu abraçar uma nova experiência e escrever para a secção de Informação da ESCS Magazine.