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Obras na Ponte 25 de Abril arrancam esta quarta-feira e terminam em 2020

As obras de reparação e conservação na Ponte 25 de Abril começam formalmente esta quarta-feira e terão o custo de 13 milhões de euros para o Estado. Estão previstos alguns constrangimentos no trânsito em “períodos de menor fluxo de tráfego, nomeadamente em período noturno e em dias não úteis”.

A obra tem conclusão prevista para o final do ano de 2020 e será executada por um consórcio composto pelas empresas Somague, Sociedade de Montagens Metalomecânicas e STAP–Reparação, Consolidação e Modificação de Estruturas.

Segundo a Infraestruturas de Portugal (IP), “A empreitada tem por objetivo a realização de um conjunto de trabalhos de manutenção tidos como necessários, e que foram identificados no âmbito das atividades regulares de inspeção e de monitorização do comportamento estrutural da Ponte 25 de Abril.”

Em março, a revista Visão noticiou que o Governo tinha recebido um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil que alertava para a necessidade de “medidas urgentes” de reparação, depois de “terem sido detetadas ‘fissuras’ numa zona estrutural da travessia”.

Apesar de as intervenções serem feitas em períodos onde o fluxo de trânsito é menor, prevê-se que o horário onde existirá maior congestionamento será aos fins-de-semana das 23h00 às 8h00 do dia seguinte. Ainda assim, é expectável que haja alguns constrangimentos.

Em novembro, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, tinha afirmado que os trabalhos de preservação da Ponte 25 de Abril começariam “em breve, porventura talvez ainda antes do final deste ano”, estando, na altura, a aguardar o visto do Tribunal de Contas.

Para o próximo ano está programada uma nova inspeção, desta vez subaquática, com vista a garantir a segurança dos pilares da ponte. A inspeção “tem carácter preventivo e decorrerá no segundo trimestre de 2019, no período do ano em que as condições climatéricas, do estado das marés e força da corrente do rio é mais favorável à execução do trabalho”, avançou a IP em comunicado.

Artigo corrigido por Rita Serra