Operación Triunfo 2023: O Palco dos Novos Talentos de Espanha
O Operación Triunfo 2023 regressou em grande, mostrando mais uma vez o porquê de ser um dos concursos musicais mais icónicos de Espanha. Com um formato renovado e uma nova geração de talentos pronta para brilhar, o programa tem cativado fãs de música e de televisão.
Para quem ainda não conhece, o Operación Triunfo (OT) é um concurso musical que tem como objetivo descobrir e formar novos artistas. Cada temporada reúne um grupo de participantes que passam por uma intensa preparação artística, incluindo aulas de canto, dança e interpretação. Semana após semana, os concorrentes apresentam-se em galas ao vivo, tentando conquistar o público e os jurados, que avaliam a sua evolução e desempenho.
O grande vencedor tem a oportunidade de lançar a sua carreira musical, recebendo um contrato discográfico e, em algumas edições, a chance de representar Espanha no Festival Eurovisão da Canção.
A edição de 2023 trouxe uma diversidade impressionante de estilos e vozes. Desde baladas emocionantes a performances pop cheias de energia, os concorrentes demonstraram uma enorme versatilidade, proporcionando momentos inesquecíveis ao longo do programa.
A grande vencedora desta edição, Naiara, conquistou o público com interpretações marcantes como Sobreviviré de Mónica Naranjo e Me muero de La Quinta Estación. Com 49% dos votos na final, realizada a 19 de fevereiro de 2024, levou para casa o troféu e rapidamente começou a construir uma carreira promissora, lançando o single Enlokiá e colaborando com Abraham Mateo na música Tienes que saber.
Outro destaque foi Martin Urrutia, que, após alcançar o sexto lugar no concurso, surpreendeu ao transitar para a representação, protagonizando a série Mariliendre, produzida por Los Javis. Durante o programa, brilhou em atuações como Somewhere Only We Know de Keane, na Gala 0, e Murder on the Dancefloor de Sophie Ellis-Bextor na semifinal.
Já Violeta Hódar protagonizou um momento memorável na Gala 3 ao interpretar I Kissed a Girl de Katy Perry ao lado de Chiara Oliver, uma performance cheia de química e energia que se tornou um dos destaques da edição.
Chiara, natural de Menorca, não só brilhou no programa como também continuou a sua trajetória musical após a saída da academia. Recentemente, partilhou o palco com o cantor Pablo López na sala La Riviera, em Madrid, onde juntos interpretaram Tulipanes, do álbum de Chiara La última página.
Outro nome que marcou presença na final foi Paul Thin, que se destacou pela sua abordagem artística única. Na Gala 10, apresentou uma versão personalizada de uma canção de Paula Cendejas, demonstrando o seu magnetismo e capacidade de cativar o público.
Juanjo Bona, um dos finalistas do programa, destacou-se pela sua voz carismática e interpretação emocional.
Durante o concurso, desenvolveu uma forte ligação com Martin Urrutia, e juntos lançaram a canção El destello, que narra a sua história de amor dentro da Academia. A sua autenticidade e sensibilidade musical conquistaram o público.
A jovem Ruslana, concorrente de 18 anos, impressionou pela sua potência vocal e versatilidade. Interpretou temas como Zombie dos The Cranberries, SloMo de Chanel e Salvaje de Nathy Peluso, conseguindo posicionar algumas dessas versões no Top 200 do Spotify Espanha. Chegou ao terceiro lugar na competição e assinou contrato com a Universal Music Spain, lançando o seu primeiro single, Las chicas malas desafinan, que entrou no top 100 das músicas mais vendidas em Espanha.
Bea, uma das concorrentes mais carismáticas, conquistou o público com a sua autenticidade e energia em palco. Na Gala 3, destacou-se com a interpretação de Unholy de Sam Smith e Kim Petras, ao lado de Juanjo e Álvaro, numa das performances mais marcantes da edição. Foi eleita favorita do público nessa semana, evidenciando o seu grande potencial artístico.
Além das atuações individuais, o programa também incentiva o trabalho em grupo, promovendo duetos e performances coletivas. Estes momentos são fundamentais para mostrar não só o talento vocal dos concorrentes como também a sua capacidade de trabalhar em equipa e de brilhar em palco.
O Operación Triunfo vai para além da competição. A academia do programa funciona como uma verdadeira escola de artistas, ajudando os participantes a desenvolverem-se a nível técnico e pessoal.
A exposição que o concurso proporciona também abre portas no mundo da música, permitindo que muitos ex-concorrentes sigam carreiras de sucesso, mesmo sem vencerem a competição.
Com um formato dinâmico e envolvente, OT 2023 provou, mais uma vez, que a música continua a ser uma linguagem universal capaz de emocionar e unir pessoas. Independentemente de quem levou o troféu para casa, esta edição marcou a história do programa e do panorama musical espanhol.
Fonte da Capa: El Confidencial
Artigo revisto por Constança Alves
AUTORIA
A Mafalda tem 18 anos e vem de Oeiras, lugar que a viu crescer e onde sempre viveu. No secundário estudou Línguas e Humanidades. Atualmente, considera-se uma sortuda por estar a realizar o que para ela era um sonho, estando agora no seu primeiro ano da licenciatura em Jornalismo, na ESCS. Fez parte de projetos, relacionados com diversas áreas, na escola que frequentou, como o projeto Space Messengers, que lhe deu a oportunidade de conhecer o mundo de outra forma e como a ciência, a arte e a comunicação podem estar ligadas.
A Mafalda tem muitas paixões como: ler, escrever, o mundo do cinema, a televisão e a música. Considera que a Magazine lhe dará a oportunidade de juntar o trabalho com as coisas de que gosta e, assim, poder juntar várias das suas paixões ao integrar a Magazine.