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Pilar del Río vence o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura 2016

A jornalista ganhou este prémio pelo seu trabalho como fundadora da Fundação José Saramago, “dedicada à defesa dos Direitos Humanos”.

Nasceu em Sevilha em 1950 é jornalista e tradutora. Casou em 1988 com o escritor José Saramago. Criou a Fundação José Saramago, à qual preside atualmente.
O prémio no valor de 75 mil euros visa distinguir um autor, pensador ou criador que tenha contribuído para a cultura de Portugal e Espanha e para um maior conhecimento da criação ou do pensamento.
Pilar foi escolhida pela sua “promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhola e latino-americana”, referiu o júri. Teve também um importante papel nos “valores da fraternidade luso-espanhola”.
O júri foi constituído por três representantes espanhóis e três portugueses: Ana Santos Aramburo (diretora da Biblioteca Nacional de Espanha), José Pascual Marco Martinez (diretor-geral de Política e Indústrias Culturais e do Livro), Juan Cruz Ruiz (escritor e jornalista) e por João Fernandes (subdiretor do Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia), José Bragança de Miranda (professor universitário) e Nuno Júdice (poeta), respetivamente.
Em declarações, Pilar confessou que não estava à espera de receber o prémio. Afirma, também, que o prémio monetário servirá para manter a Casa-Museu José Saramago na ilha de Lanzarote.
Também já foram premiados com este prémio o arquiteto Álvaro Siza Vieira, a escritora Lídia Jorge, o professor Perfecto Cuadrado e o escritor e tradutor José Bento.