Música

PLAYLIST: novembro

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É verdade que, só neste ano, vários dos nossos artistas favoritos faleceram. Perdemos grandes nomes da música, desde David Bowie, Prince, Sharon Jones, Leon Russel a Leonard Cohen. Por isso, a secção da Música, da ESCS Magazine, vai dedicar o mês de novembro a homenagear aqueles que já partiram, mas cujas músicas serão para sempre intemporais e influenciarão uma nova geração de cantores e compositores para vir.
Fica aqui com as nossas escolhas.

Sónia Sul: Kurt Cobain (Nirvana), “I Know You’re Right”:

Um artista cuja sensibilidade musical se destacou na banda Nirvana. A energia turbulenta e simultaneamente entorpecedora transmitida pela combinação bravia de todos os instrumentos, incluindo a sua voz cruamente genuína, provoca espontaneamente um fenómeno indecifrável.

https://www.youtube.com/watch?v=qv96yJYhk3M

Miguel Alexandre: Arthur Lee (Love), “Andmoreagain”:

Nos anos sessenta, a banda Love estava a passar por uma fase um pouco complicada: os contratos discográficos inexistentes não justificavam os cansativos concertos que a banda dava para tentar promover o seu trabalho. Contudo, a salvação chegou e o Arthur Lee assumiu o cargo de compositor principal e ajudou a escrever Forever Changes: um dos álbuns mais emblemáticos do “Verão de Amor” e um dos pilares da música rock psicadélica. Algo mudou para sempre e foi tudo graças à voz calma, serena e carismática de Arthur Lee.

https://www.youtube.com/watch?v=ck8nhq7Juak

Inês Messias: Frank Zappa, “Bobby Brown Goes Down”

Porquê Zappa? Porque é dos melhores e mais completos artistas que apenas tocava com os melhores e mais músicos. Porquê esta música? Porque espelha a essência de Zappa: é rica musicalmente e repleta de ironia.

https://www.youtube.com/watch?v=8IkOT1-vd6A

José Justo: Amy Winehouse, “Love Is A Losing Game”

“Love is a Losing Game”: esta é a música que melhor descreve o meu amor por esta lenda. Amy tinha uma voz única que fazia das suas canções únicas. O álbum Back to Black é um dos meus preferidos de sempre, que não me canso de ouvir. E todo o carrossel de emoções no qual viajo quando percorro as faixas que compõem o álbum lembra-me que Amy deu tanto a uma indústria que, provavelmente, só se apercebeu do que tinha, quando a perdeu.

https://www.youtube.com/watch?v=nMO5Ko_77Hk

Maria Moreira Rato: Freddie Mercury (Queen), “I Was Born To Love You”

Corria o ano de 1985 quando Freddie lançou o seu álbum a solo Mr. Bad Guy, surpreendendo os fãs com uma sonoridade renovada: ao habitual pop e rock que estavam habituados a ouvir, associou-se a disco, algo em que o grande artista se estreou de forma magnífica. Uniu diversos géneros musicais de um modo único – aliás, só ele teria autoridade e capacidade para tal.
Escolhi a I Was Born To Love You porque o eterno vocalista dos Queen é, definitivamente, alguém que admirarei “every single day of my life”!

https://www.youtube.com/watch?v=vNhhAEupU4g

Madalena Costa: Prince, “Purple Rain”

Prince, para mim, será sempre eterno; como muitos outros cantores serão. No entanto, Prince sempre me conseguiu cativar pela sua voz forte e melódica. Juntando isto à minha música preferida “Purple Rain” só poderia ficar algo de fantástico. Com um arranjo brutal, a voz de Prince, por muitas imitações que possa haver, será sempre a única que conseguirá dar a emoção certa a este tema e que me fará sempre arrepiar quando o ouço.

https://www.youtube.com/watch?v=vHxmctgKFL8