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PSOE de Pedro Sanchéz faz esforço de última hora para evitar eleições antecipadas

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O líder dos socialistas espanhol propôs um pacto de governo com o Podemos e Ciudadanos para que o Rei não convoque eleições. O partido de Albert Rivera já recusou a proposta para nova investidura.

É o tudo por tudo de Pedro Sanchéz para formar governo em Espanha. O líder do PSOE tentou um acordo entre a esquerda espanhola para evitar eleições. “Ainda podemos evitar eleições”, afirmava o porta-voz do PSOE, Antonio Hernando.

A esperança durou pouco tempo, já que Albert Rivera, líder do Ciudadanos, não aceita o acordo alargado e o mais provável é receber a mesma resposta do Podemos. Em conferência de imprensa, o líder do Ciudadanos rejeitou a proposta e disse que já está a trabalhar no cenário de eleições. “A proposta de acordo nem sequer é digna de ser considerada”, disse Rivera.

A uma semana de terminar o prazo para a formação de um governo, Sanchéz – na Câmara dos Deputados – tentou um acordo de última hora, mas, até agora, sem sucesso à vista.

A proposta surge em resposta ao partido Compromís – Formação Regional de Valência -, que enviou ao PSOE um documento com 30 pontos que colocavam condições para um acordo com os socialistas. Sanchéz aceitou apenas 27, deixando de fora os despejos, a protecção social e a reforma laboral e ficando à espera de “clarificações”. “Defendemos que um acordo com Compromís, tal como o interpretamos, com esses 27 sins e essas três clarificações, é totalmente compatível com o acordo com o Cidadãos”, garantia o porta-voz socialista.

Quatro meses depois, a “batata quente” deverá voltar às mãos do Rei Filipe VI, que termina hoje a ronda de audições aos partidos com assento parlamentar. Se não houver acordo nas próximas 24 horas, o Rei convocará eleições para o próximo dia 26 de Junho.