Made in ESCS

Ser relações públicas depois da ESCS

 

No âmbito da celebração do quinto aniversário da ESCS MAGAZINE, os alunos de Relações Públicas foram presenteados com a palestra Ser Relações Públicas- Expetativa/Realidade, com os oradores Diogo João e Nádia Pereira, no passado dia 18 de abril. De forma muito intimista, estes dois antigos alunos da Escola Superior de Comunicação Social partilharam com os futuros profissionais as suas experiências e algumas dicas muito úteis!

Nádia Pereira trabalha atualmente na Born, uma agência de publicidade, tendo já passado pela TVI, onde estagiou enquanto assistente de Relações Públicas, e pela Porter Novelli, na área de assessoria. Na ESCS, envolveu-se em muitos projetos, como o E2, a Tuna e a Associação de Estudantes, enquanto tesoureira e vice-presidente, o que, no seu entender, foi fundamental para começar desde logo a ter contacto com práticas do mundo profissional.

Diogo João, por sua vez, não esteve inserido em qualquer núcleo, porque tinha um projeto exterior que lhe ocupava muito tempo ― a fundação da juventude partidária de Rio Maior. Passou o quinto semestre a fazer Erasmus em Madrid e seguiu depois para a ATREVIA, direcionando-se para o atendimento ao cliente, área com que sempre sonhou.

Os dois concordaram que os alunos da ESCS são muito valorizados no mercado de trabalho devido ao seu característico perfil trabalhador, à extensa flexibilidade horária e à grande vontade de provar que são capazes de vingar. Por isso e muito mais, Diogo João faz parte dos cerca de 70% trabalhadores da ATREVIA vindos da Escs.

Relativamente à preparação para o mercado de trabalho, enquanto estudantes do plano antigo, consideram que o curso estava muito desatualizado em relação ao online e às redes sociais e não espelhava totalmente a realidade, algo que podia ser colmatado com visitas de trabalhadores da área.

Diogo João acrescentou ainda que a média acaba por não ser muito valorizada, ao contrário do brio profissional e da vontade de aprender.

Na visão de ambos, o mercado de trabalho está a viver dias difíceis e não existe o devido respeito pelos trabalhadores, mas, por outro lado, cada dia é um novo dia e há uma grande liberdade para experienciar diferentes situações e perceber qual a que melhor se adequa a cada um.