Donald Trump anunciou a suspensão do “shutdown” até 15 de fevereiro. O anúncio foi feito, esta sexta-feira, depois dos líderes do Senado terem apelado a um acordo de curto prazo para acabar com a paralisação. O presidente dos Estados Unidos garantiu o pagamento dos salários em atraso aos funcionários afetados diretamente pela paralisação. Deixou também alguns avisos sobre este período da suspensão.

O shutdown de 35 dias, o mais longo da história, vai ser levantado. “É com orgulho que anuncio hoje que chegámos a um acordo para acabar a paralisação e reabrir o governo federal”, afirmou Donald Trump, em declarações à porta da Casa Branca.

O acordo permitirá que as negociações sobre a construção do muro na fronteira com o México continuem sem lesar os funcionários do Estado. Os líderes do Senado apelaram a este acordo, durante esta semana, para suspender a paralisação parcial. O “shutdown” afetava cada vez mais os funcionários, que não recebiam salários, mas Trump garantiu o pagamento dos mesmos. “Vou certificar-me de que todos os funcionários recebem, muito rapidamente – ou assim que possível -, o que lhes é devido.”, assegurou o presidente.

Donald Trump também deixou claro que quer trabalhar com democratas e republicanos para chegar a um acordo sobre a segurança nacional. O presidente frisou também as consequências da falta de um acordo até 15 de fevereiro. “Não temos outra escolha que não seja construir um muro forte ou uma barreira de aço. Se não chegarmos a acordo com o Congresso, ou o governo volta a fechar a 15 de fevereiro, ou vou utilizar os poderes que me são conferidos para responder a esta emergência”, avisou.

O “shutdown” começou em dezembro de 2018 e durou 35 dias. Donald Trump recusou deixar passar o projeto orçamental, aprovado pelo Senado, porque não incluía os seis mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros) para a construção de um muro na fronteira com o México.

Corrigido por: Beatriz Pardal