(Ilustração de Sandrina Fonseca) Sou um entusiasta das redes sociais, assumo. Aliás, sou dependente do online, na sua generalidade. Não arrisco afirmar que sou viciado, pois um verdadeiro viciado não o admite. (Pronto, provavelmente, sou mesmo…) Eu sou daquelas pessoas que, quando acorda, a primeira coisa que faz é pegar no smartphone, que está em cima da mesa-de-cabeceira – convém que esteja ali à mão de semear. Em meia dúzia de minutos, consulto o que foi publicado, durante as últimas horas, no Facebook e no Instagram. É mais forte do que eu… Mas adiante. A introdução do parágrafo anterior serve apenas para fazer a ponte para uma constatação meramente pessoal…