Finalmente uma liga italiana competitiva
Esta liga italiana (Serie A) está a mostrar-se muito competitiva pela primeira vez em muitos anos. O domínio da Juventus pode ser contestado.
O Milan tem sido a melhor equipa. As chegadas de Zlatan Ibrahimovic e do técnico Stefano Pioli a meio da época passada já haviam trazido uma dinâmica de resultados muito positiva, e esta temporada essa tendência ganhou ainda maior consistência. Theo Hernández, Rafael Leão e Çalhanoglu são outros nomes em destaque. Têm sido explosivos nas ações ofensivas.
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O Inter começou com alguma instabilidade defensiva, a dar muito espaço e a conceder golos facilmente. Com o tempo, Conte fez crescer a equipa nesse aspeto e os nerazurri estão a tornar-se mais sólidos em todos os momentos do jogo. Vidal está a ser um líder em campo.
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A Roma está num nível superior ao do ano passado do ponto de vista coletivo. Mkhitaryan está a jogar a um nível altíssimo e a ser decisivo. Dzeko continua uma máquina de fazer golos. Pellegrini assume-se como uma grande figura desta equipa. É um médio muito diferenciado nas incursões ofensivas.
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A Juventus foi a única a mudar de treinador, de entre estes rivais na luta pelo título. Pirlo sucedeu a Sarri, campeão no ano passado, o seu único ano no clube de Turim. O novo treinador teve empates comprometedores e busca maior definição no jogo da equipa. Morata, o ponta de lança que ingressou na Juventus este mercado, tem correspondido na finalização e no entrosamento com Ronaldo.
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A Atalanta continua a ser uma ameaça. A base e o estilo são os mesmos. A grande figura é o coletivo. A ideia de jogo ofensiva continua a dar frutos. A nível individual, importa destacar o muito importante regresso em grande de Ilicic.
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O Nápoles está a apresentar alguma variação de desempenho. Tanto tem prestações irrepreensíveis como exibições e resultados mais pobres. Lozano é o destaque individual pela subida de rendimento que evidencia.
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A Lázio teve alguns percalços inicialmente e a qualidade de jogo ficou aquém daquilo que a equipa pode produzir. Mais recentemente, recuperou essa qualidade e está a aproximar-se dos outros contendores. Do meio campo para a frente, as soluções são de grande qualidade técnica: Luis Alberto, Correa, Immobile. O médio Milinkovic-Savic destaca-se no poderio com que apoia estes jogadores.
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Tendo em conta a concorrência, será preciso que a Juventus eleve o seu nível de jogo para reconquistar o scudetto. A obsessão pela conquista da Champions poderá ser a prioridade para esta Juventus. Se a conseguir ganhar, poderá até não ser tão importante revalidar o título de campeão de Itália, no fim de contas.
Artigo revisto por Inês Paraíba
AUTORIA
É amante do futebol e da paixão pelo desporto desde muito cedo. Tem enorme brio naquilo que faz, no conhecimento que procura sobre esta área. Sonha ser jornalista desportivo e marcar pela diferença, por trazer o futebol jogado para a discussão.