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Jardins de Lisboa: a paz no meio do caos da cidade

Com a recente chegada da primavera, a ESCS Magazine não te podia falhar e reuniu, claro está, uma lista dos melhores jardins lisboetas – seja para juntares os teus amigos e passar um bom final de tarde, ou até mesmo para simplesmente te sentares num banco a ler o teu livro preferido. 

Felizmente, temos a sorte de ter pequenos jardins e outros espaços verdes um pouco por toda a nossa tão bonita Lisboa. A ESCS Magazine quer que, por enquanto, fiques por casa a respeitar a quarentena e dá-te apenas umas ideias para tardes bem passadas num futuro não muito longe – esperemos nós.

Jardim da Torre de Belém

O primeiro da lista – como não podia deixar de ser – é o Jardim da Torre de Belém. À beira rio e com vista para a inconfundível Torre de Belém, este jardim ganha não só por toda a história que podemos encontrar à sua volta, mas também pela grande área de relva que permite uma bebida ao sol ou uma sesta à sombra. 

Contudo, a pergunta que se coloca é: será possível pensar no Jardim da Torre de Belém sem relembrar o Outjazz? A resposta, para muitos, é um ‘não’ claríssimo. Este, que foi o jardim primogénito do festival gratuito, que todos os anos, nos domingos entre maio e setembro, promete proporcionar tardes bem passadas ao som do melhor jazz, soul e hip-hop.            

Uma imagem com relva, exterior, campo, edifício

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Fonte da imagem: Ana Domingos

Jardim da Quinta da Granja

Para aqueles que não têm tempo para passear por Lisboa e não conseguem ficar muito tempo longe da ESCS: calma! Não nos esquecemos de vocês. Por isso mesmo, nesta lista não podia faltar o jardim da Quinta da Granja, também conhecido como ‘jardim do Colombo’.

De um lado, temos a loucura que é o Centro Comercial Colombo, e do outro um espaço verde simples, silencioso e recentemente arranjado – perfeito para aproveitar a luz do sol que ali bate até não dar mais ou para simplesmente sentar na esplanada que o jardim oferece. Esperamos que possas dar uma oportunidade a este parque desvalorizado que tem tanto para oferecer como muitos outros. 

Uma imagem com relva, exterior, campo, parque

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Fonte da imagem: informações e serviços de Lisboa

Jardim do Campo Grande

Não podíamos deixar de mencionar este jardim que serve de consolo àqueles que passam as épocas complicadas do semestre a hibernar no Caleidoscópio. O maior jardim de Lisboa é perfeito para sentar na relvinha e aproveitar a pausa no estudo ou para ter uma tarde bem passada ao alugar um dos barcos disponíveis na maior atração do parque: o lago. 

Uma imagem com exterior, relva, água, lago

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Fonte da imagem: TripAdvisor

Jardins da Gulbenkian

O verdadeiro sentido de “paz no meio do caos da cidade”, isto porque este jardim faz fronteira com uma das rotundas mais caóticas de Lisboa – a Praça de Espanha. Mais do que a arte que podemos encontrar dentro da Fundação e Museu Calouste Gulbenkian, este jardim é o ponto de encontro de todos aqueles que o caracterizam como um lugar com o ambiente perfeito para relaxar. 

Considerado como Monumento Nacional em 2010, a par do edifício da fundação, nos jardins da Gulbenkian é possível respirar entre as árvores espalhadas um pouco por todo o espaço – o ar puro que muitas vezes faz falta no meio da cidade.        

Fonte da imagem: Visit Lisboa

Jardim da Estrela

Situado no coração de Lisboa, o jardim da Estrela é dos mais antigos da capital e é também dos mais bonitos! Com uma fauna a fazer lembrar jardins tropicais, este jardim tornou-se num espaço de lazer verdadeiramente agradável e tranquilo. Desde os passeios delicadamente arranjados para uma corrida até ao parque infantil para os mais novos brincarem, sem esquecer o miradouro com mais uma bela vista para a cidade: este jardim foi pensado para ser apreciado e aproveitado por todos.   

Uma imagem com exterior, vedação, planta, árvore

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Fonte da imagem: blog LisbonLux

Jardim da Ribeira das Naus

Foi em 2014 que as obras de requalificação da Ribeira das Naus ficaram concluídas. Desde então que este jardim da zona ribeirinha da capital se tornou a cereja no topo do bolo para quem passa o dia a visitar a cidade – um presente que fica da bela Lisboa.

Tendo o Tejo como pano de fundo e a boa disposição de quem por ali espalha a sua arte, é de admirar que não esteja tantas vezes cheio. A verdade é que, para além de estar muito bem localizado – entre a Praça do Comércio e o Cais do Sodré –, tem também uma vista de cortar a respiração. Por toda a beleza que se instala no jardim da Ribeira das Naus, principalmente ao fim do dia, quando o céu por cima da ponte 25 de Abril e do Cristo Rei se pinta de laranja, este tinha de ser um must have nesta lista.

Uma imagem com relva, exterior, campo, vaca

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Fonte: blog Lisbon Lux

Artigo por Ana Filipa Domingos

Artigo revisto por Lurdes Pereira

Fonte da imagem em destaque: Dicas de Lisboa e Portugal