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Mariana Mortágua é a nova líder do Bloco de Esquerda

Mariana Mortágua foi eleita como nova coordenadora do Bloco de Esquerda na XIII Convenção Nacional do partido, no passado dia 28 de maio.

 Na XIII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda (BE), com o mote “levar o país a sério”, Mariana Mortágua foi a escolhida para a nova liderança do partido. A moção da lista A, intitulada Uma força, muitas lutas venceu com 439 votos. Já a moção E, de Pedro Soares, conseguiu 78 votos. As votações aconteceram de credencial no ar, após as alegações finais das duas moções.

A moção da lista da deputada e candidata a líder foi apoiada por diferentes nomes da atual direção, como Catarina Martins, e conseguiu eleger 81% dos delegados. Já a moção E, com o lema “Um Bloco plural para uma alternativa de esquerda, um desafio que podemos vencer!”, foi promovida pelos críticos da direção.

Com estes resultados, a lista de continuidade que Mariana Mortágua apresentou à Mesa Nacional arrecadou 67 dos 80 lugares na Mesa Nacional do BE.

Fonte: Lusa

Entre vários sorrisos enquanto falava para o partido, e uma cara mais sisuda quando atirava contra o governo da maioria absoluta e contra a direita da “política do ódio”, o primeiro discurso de Mariana Mortágua enquanto coordenadora do BE demorou mais de meia hora. A maioria absoluta que é “um tormento de degradação e instabilidade” e um “embaraço nacional” ocupou a maior parte da intervenção. Também o Chega teve direito a mensagem: “dizemos que Portugal não será o país onde espancam imigrantes nas fronteiras e em que se multiplicam Odemiras”, “não será um país sem serviços públicos de saúde e educação, como propôs o Chega”, atirou a nova coordenadora.

Para o interior do partido, as palavras da nova líder foram de marcação da estratégia do futuro político do Bloco. Mortágua apontou as lutas essenciais do partido:“as urgências hospitalares a fechar”, as “crianças sem aulas”, “as promessas de casas nunca construídas”, o “mais de um milhão e 700 mil pessoas [que] vivem com menos de 554 euros por mês”.

Esta convenção marca o fim da liderança de Catarina Martins no Bloco de Esquerda. A moção da agora ex-líder bloquista tinha vencido as últimas votações com 205 votos em  310, em 2021, numa convenção que teve um número de delegados mais reduzido devido à pandemia  de covid-19.

Fonte: Lusa

Fonte da capa: Sapo 24

Artigo revisto por Carolina Rodrigues

AUTORIA

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Maria Beatriz Batalha, 23 anos, sempre foi fascinada por História(s). Embalada pela ilusão de pensar o passado e o futuro no presente, encontrou o Jornalismo. Não ser ninguém é ao mesmo tempo o seu maior medo e o seu maior sonho. Na ESCS Magazine, a Editoria de Informação é o seu próximo desafio.