Literatura

Meses Temáticos – dezembro 2016

Como estamos no mês do natal, a secção de literatura juntou-se e escreveu sobre os nossos livros preferidos que recebemos no Natal. Desde “A despedida de Poirot” a “Quando a neve cai” mostramos-te as nossas escolhas para todos os gostos. Não deixes de dar uma olhadela!

Madalena Rodrigues – A Despedida de Poirot

O melhor livro que recebi no Natal foi a obra de Agatha Christie cujo nome é “Cai o Pano, O Último Caso de Poirot”. Este foi um livro que me alegrou e me deixou triste ao mesmo tempo visto que se tratava do último caso do meu detetive preferido. Conta o regresso de Poirot à mansão que fora o palco do seu primeiro caso. Entre as pessoas presentes encontrava-se um assassino e o detetive estava determinado a desmascará-lo. Nenhum dos indivíduos tinha aspeto disso, então a obra descreve uma noite de jogos mentais, de recordações e dúvidas. Após desvendar o mistério em questão, Poirot sai sem olhar para trás e, ao fim de tantos anos a desmistificar ocorrências, abandona o seu papel de detive deixando todos os leitores, que o acompanharam desde sempre, com uma pena imensa, pois nunca mais iremos ouvir os relatos do implacável e sofisticado Hercule Poirot.

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Madalena Costa – Quando a neve cai

O livro que eu mais gostei de receber no Natal foi “Quando a neve cai”, de John Green. Este livro foi-me oferecido pelas minhas três melhores amigas e sendo que tem três contos penso que uma delas escolheu um conto para mim. “Quando a neve cai” é um livro que é escrito por três autores de grande sucesso entre os jovens: John Green, Lauren Myracle e Maureen Johnson. Numa cidade isolada por uma das maiores tempestades de neve dos últimos cinquenta anos, oito raparigas e rapazes e mais uns quantos caminhos vão cruzar-se num romance brilhante, mágico e divertido, a que não faltarão fragmentos de amor, laços de amizade, uma maratona de filmes do James Bond e beijos muito apaixonados. Comédia romântica com a assinatura de um dos maiores bestsellers da atualidade, o livro é o presente de Natal perfeito para os fãs de John Green e de histórias de amor e aventura.

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Maria Moreira Rato – Lugares Escuros

Lembro-me de ter passado meses a ponderar comprar os livros de Gillian Flynn quando recebi “Lugares Escuros” no Natal de há dois anos, da parte dos meus primos, que não imaginavam que constava na minha wishlist ou, melhor dizendo, booklist. Devorei cada página com uma avidez impressionante: a escritora norte-americana nasceu, definitivamente, com uma veia para o thriller e isso encontra-se bem patente nas palavras que utiliza para explicitar o “crime perfeito” (que, a pouco e pouco, descobrimos possuir uma vasta panóplia de falhas) cometido neste livro que, para mim, constitui um presente inesquecível. Ainda leio excertos do livro e me arrepio com a mesma intensidade da primeira leitura!

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Duarte Pagou – Livros e Cigarros, George Orwell

Sempre fui um apaixonado pela escrita de Orwell. Desde que li o 1984 pela primeira vez que o escritor inglês se tornou num dos meus autores favoritos. Li e procurei colecionar toda a sua obra, mas o balanço financeiro não é algo que acompanhe a minha obsessão por possuir livros.

O meu melhor amigo, sabendo desta minha mania colecionista e conhecendo bem a minha paixão pela escrita orwelliana, decidiu oferecer-me o livro “Livros e Cigarros”. É um conjunto de ensaios e crónicas escritas por Orwell em vários jornais e periódicos. É uma obra metaliterária, na qual o autor discursa sobre a própria literatura e reflete sobre ela, enquanto faz literatura. Aqui vemos Orwell a pensar sobre o valor dos livros, a aversão da populaça à literatura, e a importância da leitura para a elevação das sociedades.

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Manon Abrantes – O menino Nicolau

Oferecido pelos meus pais há muitos anos, “O menino Nicolau” conquistou-me num piscar de olhos. Existem vários livros, mas todos eles narram as peripécias de Nicolau e dos seus amigos e mostram-nos a sua forma de ver o mundo, doce e inocente, típica da infância. Os livros podem ser para os mais novos, mas confesso que, de vez em quando, ainda os leio. Uma lufada de ar fresco!

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