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Ministro justifica imposto sobre refrigerantes com “razões de saúde”

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou, em Paris, que os impostos sobre refrigerantes “têm a ver com razões de saúde”.

Em declarações aos jornalistas na Feira Internacional do setor agroalimentar SIAL, que irá estar “aberta” até ao dia 20 de outubro em Paris, o ministro português da Economia, Manuel Caldeira Cabral, justificou a sua presença de modo a “apoiar os exportadores do setor agroalimentar” sem que haja “novos impostos às empresas(…)”.

De acordo com a proposta do OE para 2017, apresentada na sexta-feira, 14 de Outubro, o Governo pretende taxar os refrigerantes através do imposto sobre o Álcool e Bebidas Alcoólicas (IABA), com o objetivo de entregar esta mesma receita à “sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde”.

O ministro da economia declarou ainda que “(…)São produtos da área das bebidas e que têm a ver com razões de saúde e que têm sido adotados em muitos países”.

Por outro lado, Amândio Santos, presidente da Portugal Foods, uma associação do setor agroalimentar português, declarou, à Lusa, que “Um imposto – quando existe um investimento das empresas para adaptar os produtos a estas preocupações de alimentação e da saúde – naturalmente vem penalizar este processo (…)”.

Para este ano, as estimativas pioraram, sendo esperado agora um crescimento económico de 1,2% e um défice orçamental de 2,4% do PIB.

AUTORIA

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Pedro Almeida, de 21 anos, é um estudante universitário do curso de Publicidade e Marketing, cuja paixão reside no Marketing, na escrita e na responsabilidade social.