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O que estava o Duarte Pacheco a fazer na ESCS esta tarde?

Viste o deputado do PSD, Duarte Pacheco, na ESCS e achaste que estavas a alucinar? Não estavas! Ele esteve no estúdio da ESCS FM numa conversa informal.

Licenciado em economia, Duarte Pacheco é secretário da Mesa da Assembleia da República e membro efetivo da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), no âmbito da qual é coordenador do grupo parlamentar do PSD.

A ESCS FM, em parceria com a ESCS MAGAZINE, tem realizado ao longo desta semana várias entrevistas e jornais de campanha, a fim de te manter sempre informado sobre aquilo que está a acontecer no país na semana que antecede as Eleições.

Hoje foi o dia de entrevistar o deputado à Assembleia da Republica desde 2009, que, na verdade, já trabalha no parlamento desde 1991. Duarte Rogério Matos Ventura Pacheco conversou connosco sobre temas verdadeiramente importantes, sobretudo em tempo de campanha eleitoral.

O que quisemos nós saber? Bom, poderíamos ter-lhe feito perguntas sobre os temas mais vastos e diversificados, porém escolhemos fazer aquelas com as quais tu, estudante universitário, estás mais preocupado, e/ou aquelas em que estás mais interessado.

Tendo em conta que o programa da coligação Portugal à Frente se centra muito na educação, a questão que não poderia deixar de ser colocada prende-se na diminuição do emprego jovem, que, neste momento, ronda os 31%, cerca de 110 mil pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 34 anos. Duarte Pacheco assegura que os valores já estão a diminuir e que «não há no mundo nenhum programa de ajustamento que não provoque um nível de desemprego nem provoque receção». «Batemos no fundo», salienta, mas desde 2014 a economia está a melhorar, segundo a sua perspetiva.

Outra temática, que apesar de não ser da sua área de trabalhos tentou esclarecer, foi a questão das bolsas de Erasmus. O deputado nunca fez Erasmus, mas participou no programa «Jovens encontram a Europa», por duas vezes. O valor do subsídio para se ir estudar para uma outra cidade europeia infelizmente é muito reduzido, ou «não é um valor simpático», como disse. Justifica que «se todos nós fossemos como o Cristiano [Ronaldo], mais milhão menos milhão […], viveríamos sem problemas», e que «todos nós vivemos períodos de dificuldades quando o estado não tinha dinheiro». No entanto, salienta que tais problemas estão «ultrapassados».

Por fim, quisemos saber o porquê de o programa de estabilidade — a base do programa da coligação — não ter quantificações nos seus objetivos, como, por exemplo, o programa do PS. «Não vale a pena estar a dizer o que vamos fazer [nos próximos 4 anos], no concreto, se depois a realidade pode alterar-se dia-a-dia», respondeu. Medidas concretas? Devolução dos salários aos funcionários públicos, 20% por ano; não repor a contribuição de solidariedade sobre as pensões; baixar a sobretaxa do IRS, 8.75 todos os anos.

Duarte Pacheco acrescenta ainda que a economia melhorou e que se a receita subir mais do que o esperado haverá possibilidade de gastar nas áreas que foram debatidas.