World press photo 2015
Até ao passado dia 24 de Maio era possivel visitar, na sala de exposições do Museu da Electricidade, a grande exposição do World Press Photo, que todos os anos reflecte e revela os trabalhos de fotógrafos conceituados e reconhecidos a nivel internacional.
Depois da apresentação na Holanda, onde tem a sua sede, a itinerância internacional da exposição World Press Photo iniciou-se em Lisboa. O fotojornalista dinamarquês Mads Nissen foi anunciado como o grande vencedor da edição de 2015 e a imagem vencedora retrata um momento íntimo de um casal homossexual em São Petersburgo, na Rússia, país onde as minorias sexuais enfrentam uma forte discriminação social e legal e crescentes ataques por parte de grupos religiosos conservadores e nacionalistas. Em 2013, a Rússia adoptou legislação que proíbe “propaganda de relacionamentos sexuais não tradicionais” ilegalizando a participação em manifestações homossexuais e discursos em defesa dos direitos homossexuais.
No total foram analisadas quase 98 mil fotografias propostas por 5.692 fotógrafos de 131 países, e no fim foram premiados 42 trabalhos enquadrados em oito categorias temáticas.
Para aqueles que não tiveram oportunidade de visitar a exposição, fica a experiência de quem sentiu que todas as fotografias revelavam, pelo olhar e lente de quem os conseguiu captar, momentos que a todos nos deveriam fazer pensar. Fotografias que nos fazem entender que o mundo à nossa volta é muito mais complexo do que aquilo que pensamos. A fotografia de um barco que ruma à Europa, vindo de África, a imagem de um corpo morto que entrou pelo telhado de uma casa depois de o avião malaio em que viajava ter sido atingido por um míssil Ucraniano… São exemplos de notícias que todos os dias nos chegam a casa e que por certo a todos tocam no coração.
Os meus parabéns aos fotógrafos!
AUTORIA
A Ana e a Luísa são duas personalidades distintas numa só rapariga: a bailarina e a aspirante a escritora. Às vezes juntam-se ambas e nascem sublimes risos no papel. No caso de se chatearem, é favor de manter longe delas quaisquer sapatilhas ou folhas em branco.