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“Não estávamos preparados para este tipo de crime organizado”

O Presidente do Sport Lisboa E Benfica, Luís Filipe Vieira, terminou, ontem à noite, com mais um longo período de silêncio. Deu uma longa entrevista ao canal do clube, a BTV, e abordou vários temas como a questão dos árbitros, o futuro europeu do clube e, também, a corrupção no futebol português. A entrevista teve início às 20h00, no museu Cosme Damião, em Lisboa.

Luís Filipe Vieira, entrevistado por Hélder Conduto, no museu Cosme Damião.

O líder benfiquista respondeu também a diversas questões colocadas por alguns sócios do clube. Foi estabelecido um novo formato de entrevista que possibilitou a alguns associados fazerem-se ouvir, levantando questões como o futuro da relação com as Casas do Benfica e a questão do passivo financeiro do clube.

Quando questionado sobre se pretendia ir ao mercado, LFV respondeu: “(…) vamos continuar a optar pela nossa formação. Não vale a pena as pessoas pensarem em megalomanias”-, confirmando assim a continuidade da aposta na formação do Caixas Futebol Campus, no Seixal. Mais à frente, rematou: “Não há retoques para fazer (…)”.

O tema da corrupção no futebol português foi abordado, mais concretamente o caso dos e-mails. LFV afirmou que “Não há nem nunca houve corrupção no Benfica”, e que o clube não estava preparado para este tipo de crime organizado: “O que há são seis meses de crime cometidos contra o Benfica. A verdade é que não estávamos preparados para este tipo de crime organizado, nem pensávamos que isso fosse possível suceder. Não li nem estou preocupado com nenhum e-mail”.

A entrevista, conduzida pelo comentador habitual da Benfica TV, Hélder Conduto, teve a duração de duas hora e meia. Vieira revelou também que já recebeu propostas pelos jovens Mile Svilar e Rúben Dias.

O guarda-redes Svilar e o defesa central, português, Rúben Dias: No Benfica vs Manchester United.

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O meu sonho, para além de conseguir aprender a jogar xadrez, é tornar-me num homem dos sete ofícios da área da comunicação. Para além do jornalismo, tenho um fascínio enorme pelo entretenimento, representação, guionismo, realização e literatura. O cinema é a forma de expressão artística que mais me agita, juntar-lhe a escrita é aliar ao entusiasmo tresloucado um cubo de gelo refrescante e ponderado: o meu ying yang.