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Sessão Especial: Filmes que nos marcaram

Captura de ecrã 2016-04-3, às 02.51.23

É praticamente uma missão impossível enumerar todos os filmes que já vimos até ao dia de hoje, muitos já não recordamos e outros não queremos recordar, mas há aqueles dos quais nunca nos esquecemos: os que deixam a sua marca.

Os filmes que nos marcaram vão acompanhar-nos para sempre, podem ser poucos ou muitos, podem ter marcado por razões diferentes, mas uma coisa é certa: são “nossos” e ficamos felizes por os rever.

Hoje, para que conheçam melhor a secção da 7ª arte, partilhamos o filme que mais marcou cada um dos membros. Esperamos que vos inspire a rever o vosso filme marcante e que se apaixonem por ele mais uma vez.

Guilherme Freitas
Toy Story (1995)
Toy Story é capaz de ser o filme que eu mais vi durante toda a minha vida e, consequentemente, o de que mais gostei, graças à forma como me conseguiu envolver em termos emocionais na minha infância.

O ponto marcante deste filme está na relação que Andy tem com os seus brinquedos, pois era bastante parecida com a que eu tinha com os meus – permitiam-me utilizar a minha imaginação e viajar entre mundos diferentes sem sair do meu pequeno quarto, o que muito possivelmente alimentou a minha paixão por escrever e contar histórias originais. Para além disso, é importante mencionar a memorável canção Sou Teu Amigo Sim (You’ve Got a Friend in Me na versão original), que espelha a premissa essencial do filme – a amizade – e que ainda hoje me deixa um sorriso na cara quando a ouço. É um filme que me traz ótimas recordações da minha infância e este fator nostálgico tem, também, bastante peso nesta escolha!

João Tomé
O Escafandro e a Borboleta (2007)
A escolha deste filme deve-se ao facto de o ter começado a ver por curiosidade e ele ter conseguido fazer com que eu ficasse preso ao ecrã (devo admitir que os filmes que conseguem ter este efeito em mim são os meus favoritos, pois têm a capacidade de me surpreender). Outra das razões que me fez escolhê-lo para este artigo foi o facto de me ter chamado à atenção para a fragilidade humana e para a hipótese de, de um momento para o outro, deixarmos de ter uma capacidade tão básica como a de comunicar com os outros.

Lyubov Pataliy
August Rush – O Som do Coração (2007)
O Som do Coração conta-nos a história de um menino que, através da música, é guiado para reencontrar os seus pais. Apaixonei-me pelo filme porque algo tão simples como a música desperta algo tão complexo como o amor de uma família perdida. Com Freddie Highmore no papel da personagem principal, é um filme que vale a pena ver, pela banda sonora, pelo elenco e, acima de tudo, pelo final emocionante!

Sofia Fernandes
Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca (1980)
O Império Contra-Ataca foi o filme que me converteu na fã de Star Wars que sou hoje. Foi ao vê-lo que me apaixonei pela história, pelas personagens e pela galáxia criada por George Lucas. Os efeitos especiais antiquados podem afastar muitos, mas na minha opinião enriquecem o filme, que acaba por nos mostrar outra era da 7ª arte. Mas a maior marca que me deixou foi ter-me ensinado que os filmes não são sempre aquilo que parecem, pois podem transcender os géneros cinematográficos e surpreender-nos de formas que não sabíamos que nos podiam surpreender.

Soraia Amarelinho
Magnólia (1999)
O Magnólia é considerado por muitos um pouco triste, mas para mim é um daqueles filmes capazes de nos salvar a vida. Vi-o numa fase menos boa e encheu-me de esperança. Ensinou-me que somos todos estranhos e que todos cometemos erros, mas isso não significa que não consigamos alcançar algum tipo de redenção. O filme mostrou-me que, mesmo quando tudo parece caótico, as coisas acabam por ter um propósito no fim, e essa é uma lição que considero valiosa.

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