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Ucrânia volta a ser alvo de fortes ataques por parte da Rússia

Decorridos mais de três meses, Kiev e outras cidades ucranianas sofrem novos bombardeamentos.

Na manhã desta segunda-feira, dia 10 de outubro, Kiev voltou a ser alvo de fortes bombardeamentos por parte da Rússia, após mais de três meses sem ataques. De acordo com o serviço de emergência estatal da Ucrânia, a ofensiva deixou pelo menos 11 mortos e mais de 60 feridos. Os ataques desta segunda-feira são considerados dos mais agressivos contra a capital da Ucrânia desde o início da guerra. 

Fonte: Vladyslav Musiienko/Reuters

Segundo Vladimir Putin, presidente russo, os ataques são uma retaliação à explosão que danificou a ponte que liga a Crimeia e a Rússia, que teve lugar no passado sábado, dia 8 de outubro. 

Também as cidades de Lviv, Dnipro, Zhytomyr, Ternopil e Khmelnytskyi foram alvo de bombardeamentos. De acordo com o Ministério da Defesa da Ucrânia, foram disparados no mínimo 83 mísseis contra Kiev, Lviv e Zaporizhzhia. 

Após os primeiros ataques à capital ucraniana, muitos civis optaram por se abrigar na estação de metro de Vystavkovyi Tsentr, no centro da cidade, devido ao aviso de possibilidade de novos ataques. 

Emmanuel Macron, presidente da França, e Olaf Scholz, chanceler alemão, demonstraram o seu apoio a Zelensky numa possível retaliação à Rússia.  Em consequência aos ataques a Kiev, o G7  convocou uma cúpula de emergência que se realizou esta terça-feira, dia 11 de outubro, com o objetivo de discutir as reações a estes ataques.  A última cúpula aconteceu há menos de quatro meses e reuniu os líderes Joe Biden (EUA), Boris Johnson (Reino Unido), Fumio Kishida (Japão), Ursula von der Leyen (Comissão Europeia), Charles Michel (Conselho Europeu), Mario Draghi (Itália), Justin Trudeau (Canadá), Emmanuel Macron (França) e Olaf Scholz (Alemanha).

Fonte: John MacDougall via AP

Fonte da capa: DW

Artigo revisto por João Nuno Sousa 

AUTORIA

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A Beatriz nasceu e cresceu no Algarve e talvez por isso tenha um grande carinho pelo mar. Ingressou em Relações Públicas e Comunicação Empresarial na Escola Superior de Comunicação Social e sempre teve um grande gosto pela escrita e pelo benefício de levar informação a todos. Procura, juntamente com a ESCS Magazine, ter oportunidade de fazer algo que gosta e partilhar informação ao mesmo tempo.