O significado de “dança” vai muito além da expressão artística: dança pode ser vista como entretenimento, como desenvolvimento da criatividade e como uma importante forma de comunicação. Esta arte pode descrever-se de diversas formas e de vários estilos, desde clássico a urbano. Assim sendo, seguem-se oito dos muitos estilos de dança existentes no mundo.

Antes de ficares a saber mais sobre dança, desafio-te a fazeres este pequeno quiz com o objetivo de descobrires qual seria o estilo de dança perfeito para ti.

Descobre, aqui, qual seria o estilo de dança perfeito para ti

Ballet

O ballet é o fundador da dança clássica. Surgiu durante o Renascimento, em Itália, no século XV, sendo considerado um dos primeiros estilos no mundo da dança. Define-se pela postura impecável, pelos movimentos leves e delicados, mas especialmente pela técnica. Os passos têm apenas dois estados: ou estão perfeitos ou péssimos, não há um meio termo, daí ser o estilo mais exigente. O uso de rotação externa dos pés (en dehors), a leveza, a harmonia e a disciplina são os fatores mais importantes neste estilo de dança.

Hip-Hop

O Hip Hop é o fundador das danças urbanas. Surgiu em Nova Iorque na década de 70, sendo um dos estilos mais conhecidos e dançados do mundo. É uma dança essencialmente de improviso, que mistura os estilos clássicos do breaking, popping e locking. Caracteriza-se pelo freestyle e pela improvisação. Apesar de muitas vezes ser associado a um estilo agressivo, o Hip Hop é uma forma de expressão que mostra a sensibilidade dos intérpretes.

Contemporâneo

A dança contemporânea surge nos anos 80 nos Estados Unidos. Mistura vários estilos de dança, não sendo considerada nem dança clássica nem dança urbana. Não tem uma técnica definida: é um estilo que estabelece um espaço à individualidade do dançarino, com base na improvisação e criatividade, valorizando a transmissão de emoções e não a técnica e a energia. As coreografias pretendem expressar sentimentos, confrontos e problemas da sociedade atual. 

Bollywood

Bollywood é um estilo de dança que teve origem na cinematografia indiana de Bombaim. É um estilo de dança energético e extremamente variado, desde as danças folclórica Indiana e Oriental até às semi-clássicas e modernas. A música é ritmada e contagiante. As coreografias são vibrantes e energéticas, focadas no movimento corporal, que leva a incentivar a resistência física e capacidade de coordenação, assim como a forte expressividade dos movimentos de corpo e de rosto. 

Danças de Salão

As primeiras formas de dança de salão surgiram nas cortes europeias entre os séculos XIV e XV. Descreve-se como uma dança a pares. Este estilo de dança define-se como uma prática corporal com grande potencial na articulação entre a esfera social, emocional, ambiental e física dos sujeitos. Existem inúmeros estilos de dança de salão, desde os mais técnicos, como Tango, Rumba, Valsa ou Kizomba, aos mais alegres e energéticos, como Cha Cha Cha, Jive, Samba ou Quickstep.

Sapateado (Tap dance)

O sapateado, ou tap dance, surgiu em meados do século V, na Irlanda. Tem como principal característica o barulho que os sapatos dos dançarinos fazem ao entrar em contacto com o chão, fazendo destes instrumentos de percussão. Pode dizer-se que este estilo é uma fusão  entre danças irlandesas  e africanas, com tambores, ritmos e diversos movimentos. Além de ser estimulante e criativo, o sapateado melhora a condição física, a postura e a autoconfiança, além de desenvolver a criatividade e a sensibilidade musical.

Breakdance

O Breakdance surgiu nos anos 70 no Bronx, em Nova Iorque, através da comunidade negra e da comunidade latina, com o intuito de pacificar as disputas territoriais na região. Tem influências como o Hip Hop, o Funk, o Soul, o Jazz e até mesmo um pouco do ritmo latino. É um estilo de dança que envolve muitos giros, saltos e acrobacias, exigindo uma boa preparação física. Os dançarinos costumam reunir-se num círculo onde cada um vai ao centro e demonstra, através da sua dança, autenticidade, criatividade e habilidade para realizar os movimentos. 

Fonte da capa: Mariana Ferreira

Artigo revisto por Sofia Santos