“Dá-me Valor e eu Dar-te-ei Esperança”
Acabou o ano de 2015 e começou o ano de 2016, um ano de esperança nacional e mundial do qual se espera o cumprimento de inúmeras promessas, ditas e desditas por deputados, ministros, presidentes, treinadores e por toda a gente que tenha poder perante a comunicação social. O que podemos esperar destas promessas? O que podemos esperar de um mundo como este? Promessas como estas já houve muitas, mas e cumprimento das mesmas?
Contudo, não nos devemos reger por essas promessas, não devemos ser dependentes do cumprimento das mesmas quando a verdadeira mudança está em nós. Isto é, na capacidade de observarmos o mundo que nos rodeia e não pensarmos no que nos coloca mal, mas sim darmos valor ao mais simples ato que nos faz sorrir; por exemplo, num dia que não nos corre de feição devemos dar valor áquilo que nos fez sentir bem nesse mesmo dia.
A verdade é que o valor reside no pensamento e na observação de cada pessoa, e o problema é que o nosso pensamento é obstruído por inúmeras situações más, dificultando assim a atribuição de valor à simplicidade. Tendo em conta o que disse, como é que as pessoas querem mudar o mundo e ajudar o meio-ambiente se não dão valor ao que as faz realmente viver? Querem inovar na sociedade, mas não encontram um sistema que ajude todos e não apenas quem tem dinheiro. Querem ajudar o meio-ambiente, mas não abdicam da energia consumida em algo inútil. Querem ser felizes, mas não dão valor ao que as faz ter esse sentimento dia após dia.
Não é o dinheiro nem a política que vos vai encaminhar para a felicidade; nós somos seres-humanos com instinto de sobrevivência, que vivem em sociedade, e se não procurarmos razões para sermos felizes ninguém o vai fazer por nós. Aliás, quem nos quer mal até “suga” a nossa felicidade, dignidade, entre outros elementos relacionados com a identidade que temos em sociedade, sem querer saber se é algo ético ou não.
O conselho que vos posso dar é o seguinte: deem valor, valor e valor a tudo o que vos faça sorrir, a tudo o que vos faça ser vocês mesmos. Esqueçam promessas sem “ponta que se pegue”, a vossa vida merece mais do que meras palavras e escassas acções. Procurem a verdadeira razão de ser felizes.
O Pedro escreve com o novo acordo ortográfico.
AUTORIA
Pedro Almeida, de 21 anos, é um estudante universitário do curso de Publicidade e Marketing, cuja paixão reside no Marketing, na escrita e na responsabilidade social.