Farmhouse of the Palms: Um Detox da Cidade
A vida na cidade não é fácil. Somos constantemente inundados pela confusão, pelo barulho, pela correria. Eu adoro Lisboa, atenção. Não me imagino a viver noutro sítio que não numa cidade. Mas acho que cada vez damos mais importância a um bocadinho de calma e de sossego. É importante que saibamos reconhecer quando precisamos de uma pausa, porque aliadas à confusão da cidade vêm uma vida e responsabilidades que não param. De vez em quando é bom sairmos desta nossa vida apressada e parar um bocadinho.
Um detox da cidade é aquilo de que precisamos. E o melhor sítio para o fazermos é o campo, pela paz que nos traz. O cheiro, a brisa, os pássaros, a calma! Desligar das aulas, das redes sociais, da vida normal. Precisamos de aprender a arranjar tempo para nós próprios. Abre a tua agenda e procura aquele fim de semana livre, bem escondidinho, à espera de ser ocupado! Aproveita!
A Farmhouse of The Palms é o local ideal para um detox da cidade. Localiza-se na colina do Cerro do Botelho, em São Brás de Alportel, onde o Algarve ainda se mantém genuíno e praticamente intocado. Os seus proprietários são Frank e Véronique, um casal Belga que em 2013 se apaixonou por Portugal. Deram uma nova vida a uma quinta com quase 300 anos de história: restauraram a propriedade, devolvendo-lhe a sua beleza de outrora e respeitando a sua história. Nasceu assim, em 2014, o alojamento Farmhouse of The Palms, um autêntico refúgio da realidade.
Ao subirmos a colina somos desde logo inundados por uma natureza e paisagens a perder de vista. A calma e o silêncio imperam no topo. Apenas o agradável som das fontes de água fresca e do canto dos pássaros são capazes de nos acordar deste sonho.
Um aspeto importante na busca pela tranquilidade é o ambiente em que nos vamos inserir. A Farmhouse of The Palms tem isso em atenção. Proporciona-te uma atmosfera minimalista onde o teu olhar é acalmado pela predominância do branco e pela estética natural do que te rodeia. Não somos invadidos por uma onda de decoração exagerada. Somos antes presenteados com uma decoração minimalista e pensada. Cada coisa está perfeitamente colocada onde deve estar. É de uma harmonia inexplicável. É praticamente impossível que não nos sintamos instantaneamente bem.
Outro aspeto importante, e particularmente curioso, é que este não é um hotel qualquer… é um lar! O Frank e a Véronique deixam claro desde o início que não consideram a Farmhouse of The Palms como sendo um hotel. É a casa deles. Nós, enquanto hóspedes, estamos a ser recebidos na casa deste casal tão simpático e hospitaleiro. Sentimo-nos em casa! E por serem um casal muito discreto acabam por passar essa característica também pela casa. Nunca se vê ninguém. Se não soubesse, diria que estava sozinha. É um espaço que nos oferece a privacidade que desejarmos quando a desejarmos. No entanto, sempre que precisamos, lá estão eles para nos ajudar.
Last but not least, este último aspeto é até muitíssimo importante! Porque nada se faz de barriga vazia, esta casa presenteia-nos com o melhor pequeno-almoço de sempre. Todos os dias é diferente. Todos os dias é uma viagem de sabores. O casal tem o cuidado de descrever cada prato que nos apresenta e, se o aspeto já é apetitoso, imaginem o sabor!
Disfruta-se, assim, de uma bela manhã, com um belo pequeno-almoço, num jardim com vista para a serra e para uma piscina de água azul-turquesa… O cenário!
Farmhouse of The Palms é o lugar onde nos é permitido simplesmente existir. Um fim-de-semana – ou até mesmo uma semana para os mais ousados – longe de tudo e de todos, onde a tranquilidade é rainha e o bem-estar impera. É uma ótima sugestão para o teu detox da cidade. O importante é que te sintas bem para que possas aproveitar a experiência ao máximo!
Imagem de capa: FurtherAfield
Artigo revisto por Ana Sofia Cunha
AUTORIA
É uma alfacinha de gema apaixonada pela sua cidade e, como qualquer outro aspirante a jornalista, com um gosto especial pela escrita e pela leitura. Com 20 anos, Carolina não gosta de planear o futuro nem de viver com as expectativas altas. Rege-se muito pela ideia de que se for para acontecer, acontece, no entanto, sente que é ao jornalismo e à comunicação que a sua vida se vai destinar.