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Dia Internacional dos Direitos Humanos: uma prenda com propósito

Com a aproximação da época natalícia surge entre as pessoas o espírito da compaixão e da entreajuda, sendo notável uma maior atividade de algumas iniciativas humanitárias. Esta época especial do mês de dezembro não é só feita de comemorações familiares, como também se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos a 10 de dezembro.

Este dia nasceu com a oficialização da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU em 1948, onde são proclamados os direitos de todas as pessoas sem ligar a raça, religião, sexo, opinião política ou qualquer outra motivação. Nas comemorações anuais é escolhido um tema para relembrar a necessidade de continuar a lutar por direitos iguais para todas as pessoas. Este ano, o tema escolhido vai ser EQUALITY – Reducing inequalities, advancing human rights.

Fonte: 123RF

O primeiro artigo da declaração afirma que: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir uns para com os outros com espírito de fraternidade”; mas infelizmente isto ainda não acontece.

Durante séculos, grandes nomes da nossa sociedade têm vindo a combater as desigualdades que existem no nosso mundo. Alguns destes grandes nomes são, por exemplo, Martin Luther King Jr., que lutou pelos direitos civis nos Estados Unidos e contra o racismo nos anos 50/60; ou ainda nos dias de hoje temos Malala Yousafzai. Vem do Paquistão e tem sido uma das maiores defensoras dos direitos das mulheres e do acesso à educação.

Existe ainda um variado conjunto de causas humanitárias que todos os dias lutam para que um dia todos possamos ter as mesmas liberdades e direitos, sem que falte nada do essencial à vida a ninguém. Algumas dessas associações são: a CASA, o centro de apoio ao sem abrigo que ajuda todos os que não têm a possibilidade de ter um teto; o Banco Alimentar contra a fome, que, apesar de ser nesta época natalícia que se vê mais iniciativas, ajuda todo o ano famílias carenciadas; e ainda por exemplo o CAP, o centro de acolhimento e proteção a vítimas de tráfico de seres humanos, um assunto que, ainda que pareça distante a muitos, é um problema a ser resolvido. Existe também a Amnistia Internacional, um movimento global em defesa dos direitos humanos que já mobiliza milhões de pessoas por todo o mundo.

Nenhum destas associações tem fins lucrativos, vivendo apenas para ajudar quem mais precisa. Continuando neste desafio de um dia conseguirmos viver num mundo onde exista igualdade e onde ninguém tenha de sofrer com a falta do essencial para a vida humana.

Nesta época de festividade sugiro uma prenda extra: para quem tem a possibilidade, doar algo necessário a uma associação de ajuda à sua escolha. Existem muitas por onde escolher para além daquelas que referi, e assim talvez o Natal de alguém seja mais bonito. Se todos participarmos nesta luta, pode ser que um dia não seja preciso mais ninguém pedir ajuda, ou, pelo menos, o mundo seja melhor do que é hoje.

Foto de capa: National Center for Civil and Human Rights

Artigo revisto por Lara Alves

AUTORIA

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Com o sonho de ser jornalista desde que entrei, estou agora a acabar o curso e continuo com o mesmo objetivo inicial - informar quem quer ser informado e dar voz a quem precisa -, que, por agora, vou concretizando na ESCS Magazine. Apaixonada por palavras e por pessoas, espero que a minha escrita seja útil e que através da comunicação possa ter o meu papel numa sociedade melhor e mais informada.