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Uma sessão cinematográfica

O regresso às aulas do segundo semestre pode ser pesaroso, sobretudo se os exames fizeram parte do plano das “férias”. Mas a exibição de curtas-metragens, logo no segundo dia de aulas, certamente tornou a tarefa de regressar bem mais leve e animada! Foi no dia 23 de fevereiro, com a sala semi-cheia, que pairava o nervoso miudinho por parte dos autores e produtores dos trabalhos quase em exibição na grande tela. Pela plateia vislumbravam-se alunos dos diversos cursos, muitos pais e alguns actores que participaram em determinadas curtas. No alinhamento contavam-se 14 títulos diferentes e, já meio no escuro, trocavam-se alguns olhares cúmplices. Tinha chegado o momento. 3, 2, 1, Acção!

Foi a primeira vez que António Azevedo, aluno do 2º ano da licenciatura de RPCE, assistiu a uma sessão de curtas do género na ESCS e considerou que esta foi uma boa oportunidade para espreitar o que alguns dos seus amigos de AM fazem no curso, uma vez que nem sempre existe essa hipótese. A sua preferida? Plano B, por ser cómica e distinguir-se das outras! Entre elogios à organização da sessão, considerou que “é bom para dar alguma visibilidade aos alunos que desenvolveram os trabalhos e mesmo para os motivar, para além de permitir uma maior interligação entre os cursos. Não fica cada um na sua caixinha e há aqui um espaço para divulgação e discussão entre colegas que de outra forma não surgiria de forma tão espontânea.”

José Diogo Nunes, aluno do 3º ano da licenciatura de AM, tinha a sua curta a ser exibida nesta sessão. Apesar de fazer parte da disciplina da qual resultaram os trabalhos, tinha alguma curiosidade para ver o trabalho dos colegas, e o resultado final foi muito interessante. Acerca do seu próprio filme, afirmou: “Do trabalho académico ao ecrã vai um saltinho. Quando comecei a desenvolver o filme, olhei para ele como uma forma de me divulgar, até porque quero seguir cinema. Quando o vi numa tela maior e com uma audiência, fiquei orgulhoso do trabalho desenvolvido. Senti que afinal todo o esforço tinha valido a pena e que aquele até era um trabalho com um lado profissional que não tinha sido tão evidente durante a rodagem”.

No final, a satisfação era notória por parte de todos e as palmas falaram por si. Os alunos finalistas, de brilho nos olhos, viam com orgulho o seu trabalho e sentiam o fim da ESCS já próximo. Os alunos de segundo ano sorriam com a ânsia de chegar a sua vez e trocavam piscadelas de olho entre si. E com a nostalgia evidente, já sem o nervoso miudinho, deu-se por terminada mais uma sessão.

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