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Nethanyahu forçado a novas eleições em Israel

Primeiro ministro israelita não conseguiu reunir apoios suficientes para uma coligação. Dissolução do parlamento leva a uma situação inédita de impasse político. Novas Eleições marcadas para 17 de setembro.

Depois de esgotar o prazo de 50 dias para negociar uma coligação de governo, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Nethanyahu, teve de assumir a derrota. O desfecho das longas negociações não correspondeu ao esperado após as eleições de abril. Nethanyahu foi forçado, pelo eleitorado, a procurar uma solução de direita para governar, mas mostrou-se incapaz de chegar a um amplo acordo de governação.

Netanyahu precisava tanto do partido nacionalista, o Israel Nossa Casa, liderado pelo seu antigo aliado Avigdor Lieberman, como do religioso, Judaísmo Unido, para obter uma maioria. Contudo, a falta de entendimento entre os partidos no que toca ao serviço militar, algo fundamental na política israelita pelo seu histórico de confrontos, acabou por precipitar as negociações. A questão do serviço militar não é nova. Na altura da fundação do Estado de Israel, David Ben-Gurion, o primeiro chefe de governo do país, concedeu aos estudantes das escolas religiosas a possibilidade de não terem de fazer serviço militar. Esta exceção apenas se aplicava aos ultra-ortodoxos e aos árabes israelitas. Lieberman tem como objetivo aumentar a participação dos ultra-ortodoxos, que constituem uma fatia considerável da população de Israel.

Fonte: thetimesofisrael, foto de Miriam Alster/Flash90

A dissolução do parlamento é um mal menor para Nethanyahu, porque impede uma possível coligação de centro esquerda, o que colocaria o bloco de direita, considerado por muitos radical, em causa. Com a perspetiva de eleições, o país navegará até setembro em campanha política.

As eleições estão marcadas para 17 de setembro. Recorde-se de que Benjamin Nethanyahu lidera os destinos de Israel desde 2009.

Revisto por Ana Roquete

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Olá, sou o Luís, tenho 27 anos e nasci em Cascais. Vivo desde, quase sempre, em Sintra e sinto-me um Sintrense de gema.  Adoro cinema - bem, adorar não é a palavra adequada, venerar parece-me um adjetivo mais justo -  e sou também obcecado por política e relações internacionais. Gosto também muito de desporto.