Orphan Black: Quantas somos?
Como te sentirias se, dentro de uma mala que roubaste, estivesse um cartão de cidadão com uma cara muito semelhante à tua? É com esta situação que te deparas assim que dás uma oportunidade a Orphan Black e começas a assistir.
Sarah Manning (Tatiana Maslany), uma órfã britânica com algum histórico criminal, assiste a um suicidío de uma mulher, Elizabeth Childs, numa estação de comboios. Devido ao facto de ter uma filha e devido à sua situação precária, esta decide ficar com a mala que Childs deixou para trás e até roubar a sua identidade, na esperança de conseguir mais algum dinheiro que lhe permita fugir e começar uma nova vida com o seu irmão adotivo, Felix Dawkins (Jordan Gavaris) e com a sua filha de oito anos, Kira (Skyler Wexler).
O enredo começa a desenvolver-se em torno dos desafios que Sarah tem de enfrentar para conseguir o dinheiro: aprender a falar como aquela mulher, despistar o marido daquela pessoa e conseguir manter a farsa no trabalho da mesma.
À medida que o tempo passa, o envolvimento numa vida que não é sua vai ficando cada vez mais profundo. Sarah descobre que está no meio de uma série de pontas soltas por resolver assim que se vê cara a cara com mais três mulheres idênticas a ela.
A série de ficção científica estreou em 2013 e trouxe até nós temas e questões morais que permanecem atuais, uma vez que ainda hoje são questionados. – O que nos distingue?
Esta premissa, só por si, já desperta interesse, mas, mesmo que não fosse tão forte, já valeria a pena pelo elenco que aqui foi reunido. Atores carismáticos e com prestações, ao longo de toda a série, que deixariam qualquer um colado ao ecrã e com poucas palavras para dizer.
Para além disto, Orphan Black conseguiu ainda indignar e gerar burburinho entre os seus espetadores. Como? A atriz principal, Tatiana Maslany, dá vida a 6 personagens diferentes. Numa entrevista, esta desvenda vários mistérios e segredos das gravações, onde menciona que já chegou a contracenar com uma bola de ténis.
Resumindo: ótimos atores, pontas soltas, questões morais, mistério e suspense… Ainda achas que não é suficiente?
Artigo revisto por Ana Janeiro
Fonte da foto de capa: Espalha-Factos
AUTORIA
Canta desde que se conhece como gente. Não depende de nada, a não ser de música e da escrita. Em consequência dessa dependência decidiu entrar na aventura de ser redatora na secção de Música na ESCS Magazine. Aqui, pode falar à vontade sobre os mil pormenores que vê em atuações, nas canções e nos seus artistas favoritos. Está a licenciar-se em Relações Públicas na ESCS para poder ser a própria RP da sua carreira artística ou então para encontrar potenciais RP para a mesma! 🙂