Dia dos namorados: o amor está no ar! Ou não?
As definições de amor são inúmeras e o Dia dos Namorados costuma dar-lhes expressão das mais variadas formas. Chocolates, flores, postais, jantares românticos, fotografias e declarações no Instagram… O amor está no ar no dia 14 de fevereiro. Ou será que não está? Este tema gera muita controvérsia: é um dia igual aos outros ou deve ser celebrado de forma especial? A ESCS Magazine reuniu a opinião de vários jovens sobre a importância que atribuem a este dia.
Joana, 18 anos
“Eu acho gira a parte das flores e de ir jantar fora, mas também acho que é um dia normal. Eu não faço nada diferente no Dia dos Namorados, porque aquilo que faço nesse dia também faço nos outros. O facto de o meu namorado não ligar muito a este dia também faz com que eu não ligue muito. Se estivesse com uma pessoa que gostasse imenso de celebrar, isso influenciar-me-ia neste dia.“
Guilherme, 19 anos
“Eu acho que o Dia dos Namorados é um dia especial. Acho bonita a reunião dos casais e o espírito que se vive, mas diria que esse amor deveria ser celebrado todos os dias quando se está numa relação. Como não namoro, para mim é só mais um dia.”
Mariana, 19 anos
“Gosto de celebrar o Dia dos Namorados, mas penso que todos os dias devem ser dias de celebrar o amor e de nos lembrarmos de quem mais gostamos. No entanto, gosto do facto de haver um dia exclusivo para isso! No Dia dos Namorados costumo ir jantar fora com o meu namorado, passear um bocadinho, descobrir algum sítio novo e também trocamos prendas. Normalmente dou algo simbólico, muitas vezes feito por mim.“
Lourenço, 19 anos
“Não vou ser hipócrita, se estiver num relacionamento vou oferecer prendas e fazer algo especial. Faço-o porque isso já está incutido na sociedade, então acabo por entrar na brincadeira comercial. O valor e o carinho devem ser dados ao longo do ano. Não é suposto estarmos num relacionamento sem esses atos de amor o ano todo e depois chegarmos ao Dia dos Namorados e fazermos tudo e mais alguma coisa. Os outros dias do ano é que deviam ser os Dias dos Namorados.“
Daniela, 20 anos
“Mesmo antes de começar a namorar, eu celebrava o Dia dos Namorados com os meus pais e amigos. Os meus pais sempre me ofereceram flores e me levaram a jantar neste dia, então eu levei essa “tradição” comigo. Para mim não é tanto um dia dedicado ao romance, mas à demonstração de amor pelos nossos queridos. Eu tenho a noção de que esta data serve também como estratégia para aumentar o consumismo e daí ser tão criticada, mas ainda assim gosto da ideia de haver um dia do ano em que, por um lado, relembramos os nossos pais, amigos e namorado/a do quão especiais são para nós, por outro lado, somos nós relembrados do valor que temos para eles.“
Hugo, 20 anos
“Acho que é fofinho fazer algo nesse dia, mas mais no âmbito de fazer a minha companheira feliz e não propriamente por eu achar que o Dia dos Namorados seja importante o suficiente para ser celebrado. Tento passar tempo com a minha namorada neste dia, sobretudo ir jantar fora ou passear numa zona bonita; basicamente aproveitar o dia para estar com ela.“
Daniela, 22 anos“Não sei se é por estar numa relação à distância atualmente, mas acaba por ser um dia normal, acrescentando algumas “lamechices” pelo meio. Acho que só festejei de forma clichê (com jantar, flores, prendas…) uma vez!“
Carolina, 23 anos
“Não há nada que seja diferente. Talvez vá jantar fora, mas isso já faço noutros dias. Gosto de receber flores (não vou dizer que não) mesmo com a ascensão de malta que é contra isso. O cavalheirismo e o romance perdem-se, porque tendem a ser confundidos com capitalismo. Ora, tudo é capitalismo. Ao menos deixem o romance perdurar, senão o que nos resta? Relações robóticas?“
Ana, 23 anos
“Apesar de não ser das celebrações a que mais ligo, gosto sempre de fazer algo para marcar este dia com a pessoa com quem estou. Normalmente limito-me a fazer um jantar fora ou algum plano romântico do género.“
Mariana, 25 anos
“Tenho namorado e nunca ligamos ao Dia dos Namorados; é um dia 100% normal. Já namoramos há nove anos e acho que a última vez que fomos jantar fora no Dia dos Namorados foi em 2015.“
Ricardo, 26 anos
“Para mim é um dia normal. Só o celebro caso a minha parceira mostre algum entusiasmo em celebrá-lo. Eu sou apologista de fazer de duas em duas semanas, no máximo, todos os meses, aquilo que se pode considerar um típico ‘date’ de Dia dos Namorados.“
Gabriel, 26 anos
“Acho que é um dia que foi criado para ser comercializado, basicamente. Faço algo diferente porque sei que a maior parte das mulheres dá valor a esse dia, mesmo que às vezes possam dizer que não, mas eu pessoalmente não ligo nada.“
Apesar de ser um evento celebrado em todo o mundo, – podendo ser celebrado em datas diferentes, consoante o país – o Dia dos Namorados é, para a maioria dos jovens, um dia igual a todos os outros. Através dos testemunhos que participaram neste artigo, conseguimos perceber que, no geral, as mulheres não ligam muito à celebração, mas mesmo assim gostam de receber algum tipo de presente simbólico, especialmente flores. Já os homens admitem apenas celebrar este dia para deixar o seu valentine feliz.
Apesar de ser um evento celebrado em todo o mundo, – podendo ser celebrado em datas diferentes, consoante o país – o Dia dos Namorados é, para a maioria dos jovens, um dia igual a todos os outros. Através dos testemunhos que participaram neste artigo, conseguimos perceber que, no geral, as mulheres não ligam muito à celebração, mas mesmo assim gostam de receber algum tipo de presente simbólico, especialmente flores. Já os homens admitem apenas celebrar este dia para deixar o seu valentine feliz.
Mimem o vosso parceiro no Dia dos Namorados, mas sobretudo mimem-no nos outros 364 dias do ano. Há flores, chocolates, papel e caneta para escreverem declarações de amor e restaurantes abertos para os levarem num date nos outros dias além do 14 de fevereiro. Para aqueles que ainda não encontraram o seu valentine, comprem flores para vocês mesmos e vão jantar com amigos ou até mesmo sozinhos – antes de mostrar o nosso amor pelos outros, temos de mostrar o amor que temos por nós mesmos.
Fonte da capa: Pexels
Artigo revisto por Daniela Leonardo
AUTORIA
Carolina Rodrigues é uma aluna de Jornalismo que sempre foi apaixonada pela escrita, e já em pequena revia textos escritos por familiares e amigos. Faz parte do departamento de Correção Linguística da revista há três anos: no primeiro ano como Corretora e no ano seguinte como Vice-Coordenadora. Agora é Coordenadora e vai garantir que todos os artigos cheguem aos leitores com uma coisa em comum - uma utilização correta da língua portuguesa.