Este nome não é estranho para ninguém (ninguém mesmo!). Uma cantora como esta tem tantos seguidores como críticos. É assim que os artistas são construídos: com fãs e críticas que os mantêm sempre presentes nas nossas vidas. Apenas poderei falar por mim e pelos meus gostos, e estes dizem-me que Beyoncé é uma artista camaleão: tenta adaptar-se à actualidade do que os ouvintes querem e gostam, mas se tem tido sucesso cabe dizer a cada um.

É difícil falar dela, pois sinto que carrego uma responsabilidade enorme. Nasceu numa cidade do Texas e actualmente percorre o mundo a apaixonar os ouvintes com os seus temas. Foi aos sete anos que a sua voz foi admirada pela primeira vez, quando cantou a música “Imagine” e ficou em 1º lugar num programa de talentos. Desde dessa altura, todo o seu percurso foi sempre a evoluir: constituiu uma banda onde era a vocalista e tentou a sua sorte, conquistando, mais tarde, uma carreira a solo.

A banda, inicialmente chamada Girls Tyme, não teve muito sucesso, até que decidiram mudar o nome para Destiny’s Child. Em 1997, a sorte mudou quando assinaram o primeiro contracto com a Columbia Records e lançaram a primeira música – “Killing Time”. Com o evoluir da carreira, lançaram o seu álbum de estreia em 1998, seguido pelo segundo álbum em 1999. O segundo teve mais impacto, destacando-se dois temas que conquistaram o primeiro lugar nos EUA: “Bills, Bills, Bills” e “Say My Name”. A banda separou-se em 2005, pois com os consequentes trabalhos a solo de Beyoncé e dos restantes elementos da banda, tornou-se cada vez mais complicada a gestão de tudo. Apesar da separação, foi uma banda que teve o reconhecimento pelo seu trabalho e pelos álbuns que lançou, sendo conhecida por uma das bandas que mais álbuns vendeu nos seus últimos anos de carreira conjunta.

Com uma carreira a solo desde 1999, Beyoncé também é muito acarinhada pelo público. Com uma vida pessoal muito discreta, mas presente aos olhos dos fãs, tem realizado um percurso evolutivo. Torna-se até difícil caracterizá-la – representa, canta, compõe, dança e ainda produz. Obviamente, o seu destaque é como cantora, mas todo o trabalho por trás e todas as suas iniciativas em diversas áreas também merecem mérito. E de mérito também são as suas vitórias, que já lhe arrecadaram ao todo 20 Grammys, sendo que três foram juntamente com as Destiny’s Child.

São conhecidos lançamentos de grandes temas da sua autoria, mesmo os mais antigos. Em destaque ficaram (e continuam a estar) “If I Were a Boy”, “Broken-hearted Girl” e “Sweet Dreams”, todas pertencentes ao álbum de 2008. Outras memoráveis são “Halo”, “Irreplaceable” e não poderia faltar “Listen”, o tema que é adaptado e cantado por milhares de pessoas, ainda hoje. É notada uma grande diferença, não no estilo musical, mas no tipo de músicas que estão em destaque de anos anteriores e dos mais recentes. Enquanto que antes a dedicação era mais a músicas mais calmas, hoje em dia o que se vê é uma Beyoncé muito mais mexida e com temas mais irreverentes.

Um dos seus temas mais recentes é “7/11” e é muito conhecido pelo pormenor da letra da música descrever tudo o que a cantora vai fazendo no videoclip. Esta é uma forma inovadora de captar a atenção, não só para a música, como também para o vídeo. Ainda a fazer parte deste álbum mais recente, temas como “Partition”, “Drunk in Love” e “XO”, em particular, tiveram grande impacto nas rádios e no Youtube.

Algo que caracteriza esta cantora, para além da sua voz, são as suas coreografias. Ainda em 2008 mostrou a sua elegância e dedicação à dança no tema “Single Ladies”. Continuou a fazê-lo ao longo dos anos, até que, ainda hoje, consegue surpreender, com novos movimentos e a mesma elegância.

Com uma gigante carreira na música, Beyoncé continua activamente presente nas nossas listas de reprodução. São impressionantes o trabalho que tem realizado até aqui, o caminho que percorreu e os temas que nos tem apresentado de ano para ano. Fica aqui o incentivo: keep going!