Uma Noite com João Borsch no Clube B.leza
Hoje, venho aqui para vos contar da minha experiência mais recente no que toca a espetáculos musicais. Depois de trazer para a Magazine o álbum É só Harakiri, Baby, decidi, então, partilhar a experiência de ver o instrumentista João Borsch ao vivo no Clube B.leza.
O concerto ocorreu no dia 11 de janeiro, às 22h, e abriu em grande com F Doido. Esta foi a música perfeita para dar início ao espetáculo e aumentar a energia do público, ansioso por mais. A entrada do cantor foi tão boa quanto a música: este revelou a sua roupa e maquilhagem de mimo que trouxeram todo um ambiente para o palco que combinou magicamente com as faixas tocadas naquela noite.
Como foi anunciado antes nas redes sociais do cantor, esta foi a primeira vez em que os dois álbuns lançados por ele foram recitados ao vivo, o que torna o momento muito mais especial para a plateia.
Continuamos com o álbum mais recente na segunda música, e a mais recente a receber um videoclipe, realizado por Inês Aires, Apaz. De seguida, passamos ao debut do cantor, Uma Noite Romântica com João Borsch, e, a partir daqui, a chuva de emoções foi inundando a noite dos espectadores.
A viagem contou também com a extravagante performance de João Roque, integrante dos Mordo Mia (@mordo_mia no Instagram), em Jardel. Este momento foi, sem sombra de dúvidas, um dos meus preferidos pela performance entregue, e também pela própria euforia e caos que a música exala ao vivo.
Outro ponto alto foi a performance de Ele Morre no Fim que, além de ser a minha favorita do cantor, foi também a mais inesquecível de ver ao vivo. A gravação em si já desperta vários sentimentos com os seus instrumentais estonteantes, mas ao vivo é de facto uma experiência a não perder, especialmente o auge da música que, a meu ver, passa pela repetição exaustiva do verso “Eu estou bem” e das suas variantes.
Um dos fatores que deu dinâmica ao concerto foi o próprio cantor saltar de instrumento em instrumento, indo da bateria para o piano e também para a pandeireta. Tivemos então a performance da famosa Bárbara, com João Borsch na bateria, Por Favor, Deixa-me Tentar no piano, entre outras.
Depois do famoso “fim” falso, que já é habitual nos concertos, o cantor ouviu o público e voltou para terminar com chave de ouro, atuando Superego 2000 e Pólvora!. Esta última deu-nos um fim caloroso, com João Borsch no meio do público enquanto cantávamos em uníssono as melodias da música.
Terminada a experiência e o seu relato, é de ressaltar também a performance da banda que acompanhou o cantor e que ajudou a que o concerto se tornasse inesquecível para muitos.
Fonte da capa: Mariana Martins
Artigo revisto por Beatriz Mendonça
AUTORIA
Com interesses em várias áreas, a experimentação faz parte do currículo da Joana. Atualmente estudante de Publicidade e Marketing na Escola Superior de Comunicação Social, quer desenvolver o amor que tem pela escrita utilizando a Magazine como ponto de partida. Desde a música, passando pela política, filosofia e até ficção, são várias as áreas onde pretende deixar as suas palavras escritas.