Cinema e Televisão

A revelação de um génio

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Uma série de exigentes personagens, desde Sherlock a Alan Turing, está a revelar uma nova estrela em Hollywood: Benedict Cumberbatch.

Nomeado pela revista Times como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, Benedict Cumberbatch nasceu em Londres, a 19 de Julho de 1976, no seio de uma família bastante proeminente. Filho de pais actores e neto de pessoas não menos importantes no Reino Unido, conseguiu uma bolsa de estudos na escola de arte Harrow, onde, sem fugir à regra, encenou todo o tipo de obras de Shakespeare com críticas bastante positivas.

A carreira de Benedict surge, no entanto, em 2001, quando, após estudar Teatro na University of Manchester e na renomada London Academy of Music and Dramatic Art, começa a aparecer em inúmeros espectáculos. No cinema, aparece pela primeira vez no filme “Morte ao Rei”, protagonizado por Dougray Scott, mas só chama realmente a atenção do público em 2004, com o filme da BBC “A História de Stephen Hawking”, no qual interpreta a personagem principal, o famoso físico britânico que sofre de uma doença rara degenerativa.

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Com o reconhecimento que a sua última aparição lhe conferiu, Benedict passou a intercalar os trabalhos na televisão e no cinema, onde ganhou destaque em séries como “Heartbeat” e “The Last Enemy”, e nos filmes “Amazing Grace”, “Atonement” e “The Other Boleyn Girl”.

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É, no entanto, apenas em 2010 que Cumberbatch assume a icónica personagem “Sherlock Holmes” na série produzida por Steven Moffat, cujo sucesso leva à nomeação para um Emmy, em 2012, e para um Globo de Ouro, em 2013. Tudo isto numa altura em que se encontrava a trabalhar para ninguém menos do que Steven Spielberg, em “Cavalo de Guerra”, e para Peter Jackson, na trilogia “O Hobbit”.

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O mais recente filme do actor, “The Imitation Game”, estreará a nível europeu em Novembro, no Festival de Cinema de Londres, que, por sua vez, terá sido inaugurado no presente mês de Outubro. Neste filme biográfico – que obteve um lugar de topo na Black List de 2011, na categoria de melhor roteiro não produzido -, Benedict representa Alan Turing, um conhecido matemático britânico pioneiro na ciência da computação que quebrou o “Código Enigma” alemão durante a II Guerra Mundial para salvar a Guerra a favor dos aliados.

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Por muitos já aclamado como o melhor desempenho da sua carreira, o filme parece contar com performances extraordinárias e talentosamente britânicas por parte de Keira Knightley, Mark Strong e Charles Dance (entre outros), dirigidas por Morten Tyldum. Destarte, só se pode esperar que se faça justiça cinematográfica à visão, determinação e história pessoal de Alan Turing, bem como ao seu impacto duradouro na história britânica e vida contemporânea.

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