Ciclone Eloise destrói cidade da Beira, em Moçambique
No sábado passado, a cidade da Beira acordou sob um cenário devastador. Na madrugada do dia 23 de janeiro, o ciclone Eloise inundou bairros e destruiu casas. Até ao momento, contabilizam-se três mortes e estima-se que cerca de 200 mil pessoas possam vir a ser afetadas por inundações nos próximos dias, em Moçambique.
O presidente do município da Beira, Daviz Simango, deu indicações, na sexta-feira, para que todos se mantivessem em casa – “A cidade deve estar deserta. As instituições e o comércio devem fechar para permitir que todos possam cuidar dos seus haveres. É desta forma que seremos solidários para que cada um de nós seja resiliente e se adapte às mudanças climáticas”.
Após a destruição provocada pelo ciclone Idai, em 2019, que provocou 603 mortos, a cidade da Beira enfrenta agora um novo caos. Os ventos fortes que passaram a mais de 160 quilómetros por hora levaram tudo o que puderam. Das vítimas mortais, duas foram atingidas por paredes de habitações e a outra por material ferroviário arrastado pelo vento. Apesar do aviso feito pelo Presidente do município da Beira, o reforço nos telhados e nas janelas não foi suficiente e muitos ficaram sem as casas que ainda não tinham terminado de reconstruir, na sequência do ciclone de 2019.
Daviz Simango acrescenta ainda que não está prevista a existência de vento destruidor nos próximos dias, mas apela à população no sentido de se manter alerta com a forte precipitação que irá persistir.
Artigo revisto por Lurdes Pereira
Fonte da imagem de capa: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1672910/nao-ha-casa-que-nao-tenha-agua-apos-ciclone-eloise-em-mocambique
AUTORIA
Com quase duas décadas de vida, aqui vos apresento a rapariga mais extrovertida que possam vir a conhecer. Nascida e criada na margem sul, sítio onde são feitos os sonhos, garante que tem uma mão cheia deles. Foi na área da comunicação que encontrou o melhor que a vida lhe podia oferecer – a oportunidade de conhecer histórias e de contá-las a quem mais as deseja ouvir. Prazer, chamo-me Margarida.