Informação

COVID-19 e o resto do mundo

O estado de emergência foi prolongado durante mais 15 dias, em Portugal. A semana de 30 de março a 5 de abril começou com uma operação de testes de despiste ao coronavírus em todos os lares de idosos dos concelhos de Lisboa, Aveiro, Évora e Guarda, estendendo-se depois ao resto do país. Neste momento há 11.730 casos positivos, mas também são já 140 os recuperados – a região do Norte continua a ser a mais afetada.

Marcelo Rebelo de Sousa falou ao país para renovar o estado de emergência durante mais 15 dias, na passada quinta-feira. As medidas prolongam-se até ao dia 17 abril, podendo ou não ser renovado. “Este vai ser porventura o nosso maior desafio dos últimos 45 anos”, afirma o Presidente da República acrescentando que a vida exige que a economia e a sociedade não parem”.

No contexto do prolongamento do estado de emergência, o governo prepara-se para decretar pena parcial a mais de 1200 reclusos com o objetivo de aliviar a pressão de um eventual contágio pelo coronavírus nos estabelecimentos prisionais. Mais de 425 mil trabalhadores estão em regime de lay-off e mais de 325 mil encontram-se desempregados. Ainda nesta semana, o primeiro ministro concede tolerância de ponto nos dias 9 a 13 de abril (período de Páscoa) a todos os trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado.

Como esperado as festas de Lisboa são canceladas: nem marchas, nem arraiais, nem casamentos. O mês de junho já não será tão colorido; no entanto, são muitos os artistas em todo o mundo que tentam espalhar a esperança e a fé de que tudo ficará bem. “Andrà tutto bene”, uma canção do compositor e músico Cristóvam e com um vídeo realizado por Pedro Varela tornou-se viral em todo o mundo. Apela à união e à fé num momento tão difícil.

Fonte: Público

Uma vez que os jornais e as televisões já divulgam bastante informação sobre a pandemia coronavírus, a ESCS MAGAZINE compilou, mais uma vez, alguns assuntos nacionais e internacionais que acabam por passar despercebidos.

Barco da Marinha venezuelana afundou-se após colisão com cruzeiro português

Um barco da marinha venezuelana afundou-se na segunda-feira passada, após uma colisão com o cruzeiro de bandeira portuguesa “Resolute”, a norte da ilha de La Tortuga (181 quilômetros a nordeste de Caracas).

Fonte: Público

Segundo o ministério de defesa da Venezuela, o barco da Guarda Costeira “Naiguatá GC-23” realizava “tarefas de patrulhamento marítimo” no mar territorial venezuelano quando “foi atingido pelo navio de passageiros ‘Resolute’”.

A colisão aconteceu quando a embarcação da Marinha “efetuava um procedimento de controlo de tráfego marítimo, o que gerou danos de grande magnitude” no barco da Guarda Costeira venezuelana.

Na sequência dos acontecimentos, durante a semana, a empresa Columbian Cruise Services (CCS) garante que o cruzeiro português foi “objeto de um ato de agressão” enquanto fazia a manutenção do motor.

O presidente da Venezuela acusou o cruzeiro português de ter realizado um ato de “terrorismo e pirataria” contra o barco da marinha venezuelana. Neste contexto, insistiu nas autoridades do Curaçau, onde o barco está ancorado, a investigar este “ato de pirataria internacional”. A investigação continua.

Anulada pena de morte a britânico condenado por assassinar jornalista Daniel Pearl

Fonte: Diário de Notícias

Um tribunal do Paquistão anulou nesta quinta-feira a sentença de morte contra o extremista Ahmed Omar Saeed Sheikh, nascido no Reino Unido, pelo rapto e decapitação do jornalista norte-americano Daniel Pearl em 2002.

Omar Sheikh viu a sua sentença mudada para sete anos de prisão, um período coberto pelos 18 anos já passados atrás das grades, disse o seu advogado Khawja Naveed. Porém, o tribunal não emitiu uma ordem de libertação. Três outros condenados, no âmbito do mesmo caso, foram absolvidos da prisão perpétua.

Daniel Pearl era responsável do Wall Street Journal no Sul da Ásia. Em setembro de 2001, chegou com a mulher ao Paquistão, de onde fez a cobertura noticiosa da ofensiva norte-americana que acabaria por afastar as milícias fundamentalistas talibãs do poder no Afeganistão.

O jornalista desapareceu em 23 de janeiro de 2002 quando investigava as redes islâmicas. Mais tarde, Pearl é decapitado tendo a sua morte sido gravada em vídeo pelos captores. O seu corpo nunca foi encontrado. Na altura, o brutal assassinato de Pearl chocou o mundo e gerou amplo sentimento de repulsa.

Ucraniano morto às mãos de inspetores do SEF

O crime terá ocorrido no Centro de Instalação Temporária do Aeroporto de Lisboa, no dia 10 de março. A morte do cidadão de nacionalidade ucraniana foi investigada pelas autoridades e os presumíveis responsáveis foram 3 inspetores do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras).

Fonte: Global Imagens

Ihor Homenyuk, o ucraniano que terá morrido às mãos de inspetores do SEF, tinha 40 anos e era pai de dois menores. Aterrou em Lisboa com o visto de turista. Ao passar pela alfândega, a entrada em Portugal foi travada por inspetores do SEF que suspeitaram de algo – decidiram que o indivíduo seria colocado no próximo voo para a Turquia, país onde tinha chegado.

O homem aguardou pelo avião, mas sentiu-se mal e foi levado para o hospital. Após chegar do hospital foi colocado na enfermaria do Centro de Instalação Temporária e foi nesse local que a vítima terá sido agredida até à morte por elementos do SEF.

A autópsia foi conclusiva quanto ao homem ter sido alvo de agressões violentas que o levaram à asfixia e provocaram a sua morte – o caso transitou de imediato para a PJ para investigação. Depois de presentes no primeiro interrogatório judicial, na manhã de segunda-feira, os detidos ficaram em prisão domiciliária.

Artigo revisto por Ana Cardoso

AUTORIA

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Com 19 anos de vida, Ana alia a sua paixão por animais, fotografia e música ao mundo da comunicação. Sempre gostou de contar histórias, de escrever, de ler e ainda arranjava espaço para falar pelos cotovelos. Criativa, determinada e sempre disposta a ajudar o outro, a Ana vê no jornalismo o privilégio de poder conectar o mundo e as pessoas.