De escsiana a youtuber: o percurso de Mariana Bossy
A Mariana é natural de Torres Vedras e tirou Relações Públicas e Comunicação Empresarial na ESCS. Atualmente, é criadora de conteúdos e toda a gente a conhece como “Mariana Bossy”.
Teimosa e positiva, a Mariana conta que aquilo de que mais gostou em toda a sua experiência académica foram os professores, visto ter conhecido pessoas que trabalham na área, dando aos alunos bases indispensáveis. Além disso, garante que estudar na ESCS lhe deu muito ritmo de trabalho. “É uma faculdade exigente e, por isso, faz com que queiramos fazer rápido, fazer melhor e fazer bem”, diz.
Embora quisesse entrar em Publicidade e Marketing, entrou em Relações Públicas e Comunicação Empresarial e, apesar de querer mudar posteriormente para Publicidade e Marketing, acabou por gostar tanto do curso que não quis trocar.
Descreve a ESCS como “exigente” e garante que foi um percurso difícil, mas que mudou tanto a sua forma de estar na vida como a sua forma de olhar para o mercado de trabalho. Assim, distingue a ESCS pela rede de contactos que levou.
Em acrescento, conta que não se esquece do professor de Análise Económica, Ricardo Barradas, por ser muito exigente e “bruto” a falar – ainda que sendo a sua forma de motivar os alunos e de abrir os olhos para a disciplina.
“Eu adorei essa cadeira, porque, para além de ser super prática, é algo que podíamos relacionar com a vida real”, afirma.
Embora tenha sempre dado o seu melhor em tudo, visto que era muito dedicada ao curso, desabafa que se fosse hoje talvez entrasse na ESCS FM, visto que não fez parte de nenhum núcleo durante o seu percurso na ESCS.
Por ter começado a trabalhar como responsável pelo marketing de uma pequena marca de roupa e acessórios, ainda enquanto terminava o curso na ESCS, admite que a sua transição para o mercado de trabalho foi algo fácil.
“A ESCS deu-me muitas bases de comunicação, tais como aprender a falar e estar em público, a ser assertiva no meu discurso e a lidar com problemas (sociais e profissionais). Todas essas experiências contribuíram para o presente.”
A ex-escsiana descreve o seu percurso como inesperado, visto que começou por ter um blog, apesar de nunca ter tido o jeito de que gostaria para escrever e, por isso, criou um canal de YouTube. A partir daí, à medida que ia publicando mais vídeos, ia ganhando mais seguidores.
Ingressou no mercado logo após ter terminado a Licenciatura e continua na área até hoje, agora como “gestora de redes sociais freelancer”.
Para quem está a terminar a Licenciatura, adverte que não aceitem trabalhos não remunerados, visto que todos devemos ser pagos pelo trabalho que fazemos, para além de que a área da comunicação é, hoje em dia, uma das mais importantes numa empresa.
Para além disto, profissionalmente sente que o seu próximo passo seria passar os conteúdos que produz para um formato mais visível, como a televisão, por exemplo. Entre o lançamento de uma marca, um podcast, o seu canal de YouTube e toda a criação de conteúdo no Instagram, a ex-escsiana garante que os projetos das paródias musicais no YouTube são os que, até ao momento, lhe deram mais prazer fazer!
Apesar de não gostar de pensar a longo prazo e preferir pensar no presente, tendo objetivos a curto/médio prazo, garante que quer continuar a fazer vídeos no YouTube tal como criar conteúdos, nunca deixando de lado o seu trabalho enquanto gestora de redes sociais.
Diz: “vai ser difícil, mas vai mudar a vossa forma de estar na vida, por isso, não desistam. Vão ter saudades!”
E este foi o percurso da ex-escsiana, mais conhecida como Mariana Bossy, que conta com mais de 73 mil seguidores no Instagram e mais uns milhares no seu canal de YouTube. Vai espreitar, porque com a Bossy a boa energia está garantida!
Artigo escrito por Mariana Faria
Artigo revisto por Andreia Custódio
AUTORIA
Sempre quis pilotar aviões, mas a vida mudou-lhe os planos e descobriu o prazer na escrita. Movida a desafios e curiosidade, a Mariana adora correr, meditar e trabalhar em multimédia. Pensa no futuro mas vive muito o presente, confia na vida e sabe que vai ter sempre um lugar para a escrita. Nasceu em Lisboa mas vive nas Caldinhas, “o oeste é vida”, garante. Perde-se no mar, mas o surf dá-lhe vida.