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Israel com eleições antecipadas para abril

Cisão no governo provocada pela questão do serviço militar. Executivo encontra-se em funções desde 2015.

Israel vai ter eleições antecipadas em abril, anunciou o governo Israelita. Em causa está a perda de confiança entre os cinco partidos de coligação que suportam uma maioria que permite ao primeiro ministro, Benjamin Netanyahu, governar.

Num comunicado conjunto, os cinco líderes da coligação afirmaram “por unanimidade dissolver o Knesset [Parlamento israelita] e realizar novas eleições no início de abril, garantido que se manterão em funções até abril de forma a não prejudicar o equilíbrio governativo”.

Benjamin Netanyahu governa numa frágil maioria de 61 deputados, num parlamento de 120 desde a saída do antigo ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, e do seu partido da coligação de direita motivada pelo cessar fogo com Gaza, algo que deixou Netanyahu numa posição muito delicada.

A juntar à frágil coligação, Netanyahu enfrenta acusações de corrupção que provocaram desconfiança nos seus aliados. Contudo, a gota de água terá sido a discussão sobre o serviço militar obrigatório para os judeus ultra-ortodoxos, que atualmente não têm de o cumprir, que terá, segundo meios de comunicação israelitas, provocado um braço de ferro que levou à antecipação das eleições. A bancada ultra- ortodoxa terá “batido o pé” às intenções do primeiro ministro, o que provocou o fim da coligação. Para lá da questão do serviço militar, há já alguns meses que o governo de Netanyahu tinha dificuldades em garantir uma maioria no Knesset de forma a passar leis que considera fundamentais para o avanço do país.


Artigo corrigido por: Ângela Cardoso

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Olá, sou o Luís, tenho 27 anos e nasci em Cascais. Vivo desde, quase sempre, em Sintra e sinto-me um Sintrense de gema.  Adoro cinema - bem, adorar não é a palavra adequada, venerar parece-me um adjetivo mais justo -  e sou também obcecado por política e relações internacionais. Gosto também muito de desporto.